• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

EXCLUSIVO: Abradin denuncia Vibra (VBBR3), Confidere e Opea à CVM por fraude em CRIs

A denúncia detalha as supostas irregularidades nos aluguéis do Edifício Lubrax, sede da distribuidora de combustíveis; a Vibra diz que não obteve nenhum benefício financeiro com as operações

Por Jenne Andrade

16/07/2024 | 18:48 Atualização: 18/07/2024 | 14:27

Vibra (Foto: Divulgação)
Vibra (Foto: Divulgação)

A Associação Brasileira de Investidores (Abradin) denunciou a Vibra (VBBR3), Confidere Imobiliária, Opea Securitizadora, BNY Mellon, GDC Partners e Intrader, por suposta participação em fraude nos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) vinculados aos aluguéis do Edifício Lubrax – sede da distribuidora de combustíveis. O documento foi protocolado nesta terça-feira (16) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por José Aurélio Valporto de Sá Junior, o presidente da Abradin. Procurada, a Vibra diz que ainda não foi notificada e reitera que os CRIs foram emitidos exclusivamente pela RB Capital e pela Confidere Incorporadora e que não obteve nenhum benefício financeiro com essas operações.

Leia mais:
  • Vibra dá "calote" em CRIs e abre precedente perigoso no mercado imobiliário
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No início de maio, o E-Investidor antecipou o caso dos CRIs inadimplentes atrelados ao contrato atípico de aluguel da Vibra. A empresa comprou o edifício em que era locatária por meio de um leilão realizado em abril deste ano, e encerrou o pagamento dos aluguéis. Com isso, os CRIs ficaram sem pagamento e os investidores sem receber o dinheiro. A companhia também tentava o direito ao encerramento desses aluguéis na justiça, enquanto a Opea Securitizadora buscava impedir a ação. Em nota, a Opea diz que “está tomando todas as medidas cabíveis para a defesa dos interesses dos titulares do CRI e oferece transparência a todos por meio de seus canais oficiais.”

As outras empresas mencionadas na reportagem foram procuradas após a publicação da notícia sobre o documento protocolado na CVM, mas ainda não responderam os questionamentos. O espaço segue aberto.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Agora, a Abradin mergulha no caso. Em uma denúncia com mais de 600 páginas, obtida com exclusividade pelo E-Investidor, a associação aponta irregularidades em todos os âmbitos do negócio. “A princípio parece razoável a qualquer um que, em comprando o imóvel em que está instalada, o aluguel não será mais devido, afinal, se a empresa tornou-se proprietária do domínio útil, não faz nenhum sentido pagar aluguel, que a princípio seria devido para si mesma. O não pagamento deste aluguel não só encerra uma série de ilegalidades, como é uma grave ofensa à higidez do mercado de capitais brasileiro, minando sua credibilidade e afastando investidores”, diz a Abradin, na denúncia.

No material publicitário dos CRIs, é citado que o Edifício Lubrax, sede da Vibra (ex-BR Distribuidora), seria construído sob medida para a companhia. Depois, a Confidere Imobiliária, responsável pela construção, cederia o domínio útil do imóvel para o fundo imobiliário Cidade Nova, conforme determinado pela lei nº 8.668, de 25 de junho de 1993.

Entretanto, esse imóvel nunca foi alienado (quando uma propriedade é utilizada como garantia para pagamento de uma dívida) ao FII. Por isso, foi levado a leilão e arrematado pela própria Vibra, a locatária. “A OPEA Securitizadora (antiga RB Capital) faz acreditar que tal alienação do imóvel objeto ocorreu, porque ainda hoje persiste em seu site informação asseverando que esta transferência foi concluída”, diz a Abradin. Na seção “Fatores de Risco” (do material publicitário dos CRIs) não é mencionado qualquer risco de penhora, afinal, o imóvel estaria “blindado”, uma vez transferido ao FII”, alega a associação.

“Zé com Zé”

Segundo a Abradin, em 2013, o fluxo de caixa do fundo imobiliário Cidade Nova mostra que entraram R$ 448,8 milhões na aplicação provenientes da securitizadora Opea e saíram R$ 452,6 milhões a título de “Aquisição de Benfeitorias em Imóveis de Terceiros”. Ou seja, todos os recursos que vinham dos CRIs saíam da aplicação. A direção dos recursos, segundo a Abradin, era a Confidere, responsável pela construção do edifício.

“Isso significa, em verdade, que o FII Cidade Nova enviou uma fortuna para a Confidere sem levar a cabo a compra do imóvel”, destaca a Abradin. O FII Cidade Nova também só tinha um cotista, a própria Confidere Imobiliária. “O que tivemos o tempo todo era a Confidere fazendo negócios com ela mesma, definindo o destino dos recursos amealhados dos investidores em CRIs”, diz o texto protocolado na CVM.

Publicidade

No final, o imóvel permaneceu sob a propriedade da incorporadora Confidere até ser penhorado e colocado à venda através de leilão judicial. Foi a leilão justamente porque a incorporadora havia ficado inadimplente com o proprietário do domínio útil do terreno (nunca alienado ao FII, como vinculado em material publicitário) onde foi construído o Edifício Lubrax, José Rômulo Dantas.

“Temos aqui, um claro ponto não só de ilegalidade, mas de fraude contra os investidores nos CRIs, que foram induzidos, através de informações falsas, a crer que o imóvel havia sido transferido para o FII Cidade Nova, de acordo com informação da securitizadora OPEA, ou hipotecado, de acordo com demonstrações contábeis. Se houvesse sido transferido para o FII, conforme determina a lei, estaria a salvo da penhora que acabou por provocar o calote nos CRIs”, diz Abradin.

Neste ponto, a asssociação responsabiliza também as administradoras (BNY Mellon, GDC Partners e Intrader), o agente fiduciário (Pentágona S.A) e a instituição gestora do fundo imobiliária, a Opea Securitizadora.

A Abradin também apurou que a dívida da Confidere com José Rômulo Dantas (dono do domínio útil do imóvel), e que levou o edifício a leilão, era pífia. Foram cerca de R$ 1,5 milhão. O processo de penhora ocorreu em segredo de justiça.

Vibra (VBBR3) e Confidere são as grandes beneficiadas, diz a Abradin

Para a Abradin, todo o negócio foi ruim para a BR Distribuidora, atual Vibra Energia, mas isso não significa que a empresa poderia deixar de pagar os aluguéis, ainda que tivesse adquirido o edifício. Isto porque o contrato atípico não pode ser quebrado, vitimando os investidores dos CRIs.

Publicidade

Outro ponto é que a Vibra teria comprado o imóvel em leilão por menos da metade do preço de mercado, justamente porque havia a especificação de que o contrato atípico seguiria ativo até 2031, seja qual fosse o comprador. Isto significa que a Vibra continuaria no prédio, mesmo que não fosse ela quem arrematasse o edifício. “A Vibra se beneficiou do próprio contrato de locação atípico para arrematar o imóvel por menos da metade do preço de mercado e em seguida quebrou este mesmo contrato. Se o contrato tivesse sido quebrado antes da ocorrência do leilão e a Vibra pudesse ser despejada, certamente haveria forte concorrência pela aquisição do imóvel e jamais seria arrematado pelo preço vil que foi”, diz a Abradin.

A associação também lembra que após o término da vigência da locação, em julho de 2031, o contrato concede à Vibra o direito de exercer a opção de comprar a edificação por 80% do valor de mercado – no leilão, a empresa comprou por menos da metade.

“Não restam dúvidas também que uma série de fraudes foram cometidas, permitindo que o imóvel estivesse disponível para penhora, não integrando o patrimônio do FII Cidade Nova. É imprescindível que estas sejam apuradas, os culpados identificados e examinar se não houve alguma espécie de conluio para que tal fato ocorresse. De início, resta claro que este golpe contra o mercado e contra os detentores de CRIs tem dois grandes beneficiados: a Vibra e a Confidere”, conclui a Abradin. O argumento defende que, por um lado, a Vibra (VBBR3) deixa de pagar os aluguéis e arremata o imóvel por um preço muito inferior ao valor de mercado. Já a Confidere deve receber mais de R$ 110 milhões, que será a quantia que sobrará depois de pagar as dívidas que originaram a penhora.

 

Publicidade

 

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Fraude
  • Vibra (VBBR3)
Cotações
30/12/2025 17h12 (delay 15min)
Câmbio
30/12/2025 17h12 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    CDBs do Banco Master: o que acontece com a garantia do FGC se a liquidação for revertida

  • 2

    Bolsa, fundos ou criptos? Veja o ranking dos melhores investimentos em 2025

  • 3

    Ibovespa resiste perto dos 160 mil pontos no fechamento, apesar da queda de Vale (VALE3) e bancos

  • 4

    Você sabe quantos tipos de Pix existem? Conheça Pix Agendado, Automático e Garantido

  • 5

    Onde investir em fundos em 2026: estratégias para um ano com oportunidades reais

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como será assistência para vítimas de violência doméstica não seguradas pelo INSS?
Logo E-Investidor
Como será assistência para vítimas de violência doméstica não seguradas pelo INSS?
Imagem principal sobre o Saiba quais são as chances de acertar os seis números da Mega da Virada e faturar R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Saiba quais são as chances de acertar os seis números da Mega da Virada e faturar R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o Quem pode realizar o saque do FGTS ainda em 2025?
Logo E-Investidor
Quem pode realizar o saque do FGTS ainda em 2025?
Imagem principal sobre o Rodízio suspenso em São Paulo: veja até quando é possível dirigir sem multa
Logo E-Investidor
Rodízio suspenso em São Paulo: veja até quando é possível dirigir sem multa
Imagem principal sobre o Violência doméstica: como será a assistência para mulheres seguradas pelo INSS?
Logo E-Investidor
Violência doméstica: como será a assistência para mulheres seguradas pelo INSS?
Imagem principal sobre o INSS: como é feita a organização dos pagamentos
Logo E-Investidor
INSS: como é feita a organização dos pagamentos
Imagem principal sobre o Lotofácil de hoje (29): VEJA NOVO HORÁRIO
Logo E-Investidor
Lotofácil de hoje (29): VEJA NOVO HORÁRIO
Imagem principal sobre o IPVA 2026: motoristas de São Paulo podem conseguir desconto de 3%; saiba como
Logo E-Investidor
IPVA 2026: motoristas de São Paulo podem conseguir desconto de 3%; saiba como
Últimas: Negócios
Ministério Público denuncia Nelson Tanure por operações feitas na Gafisa
Negócios
Ministério Público denuncia Nelson Tanure por operações feitas na Gafisa

Aquisição da incorporadora Upcon pela Gafisa por valores inflados está no foco da denúncia. Procurada, a defesa de Tanure diz que a acusação formulada pelo MPF “foge do escopo das regras que regem o procedimento penal”. A Gafisa diz que não é parte da medida judicial

18/12/2025 | 18h46 | Por Jenne Andrade
Ray Dalio: Crise da dívida dos EUA é um “ataque cardíaco” prestes a acontecer
Negócios
Ray Dalio: Crise da dívida dos EUA é um “ataque cardíaco” prestes a acontecer

De cortes de gastos a aumento de impostos, há soluções caso partidos não entrem em acordo, diz o megainvestidor

16/12/2025 | 17h10 | Por Eleanor Pringle, da Fortune
EQI Asset e Avenue criam fundo para investir em imóveis de alto padrão em Miami
Negócios
EQI Asset e Avenue criam fundo para investir em imóveis de alto padrão em Miami

Com aplicação mínima de US$ 10 mil e projeção de retorno anual de 18%, o fundo é destinado a investidores qualificados

10/12/2025 | 12h44 | Por Estadão Conteúdo
O que explica a queda de braço entre o Nubank e a Febraban
Negócios
O que explica a queda de braço entre o Nubank e a Febraban

Instituições trocam farpas após postagem do CEO David Vélez dizer que Nubank é a financeira que mais paga impostos no País

05/12/2025 | 14h35 | Por Luíza Lanza

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador