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A Weg (WEGE3), uma das principais empresas do ramo industrial brasileiro, aposta na internacionalização como meio para gerar crescimento em suas linhas de negócios maduras. Este ano a empresa ficou em terceiro lugar no ranking geral do Prêmio Broadcast Empresas e foi considerada a campeã na categoria especial Sustentabilidade.
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“Nosso objetivo é sempre crescer dois dígitos, de acordo com nossa média histórica”, afirmou o diretor Administrativo e Financeiro da empresa, André Luís Rodrigues.
Segundo ele, o mercado externo representa aproximadamente metade da receita da companhia e 27% da produção. “É uma oportunidade de crescimento para negócios maduros, com a comercialização de produtos relevantes, como motores de baixa tensão, por exemplo”, afirmou o executivo.
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Outro foco da companhia é o mercado de equipamentos para atender à transição energética. De acordo com Rodrigues, neste segmento, a empresa enxerga grandes oportunidades de crescimento tanto no mercado externo, quanto no interno, e pretende aumentar a produção de transformadores em sua fábrica no México para atender à ampliação das redes de transmissão e distribuição de energia, provocada pela expansão das fontes renováveis na América do Norte, especialmente nos Estados Unidos.
Em outra frente, a empresa aposta na produção de turbinas eólicas na Índia, um dos principais mercados do mundo para essa fonte. “Estamos investindo nessa fábrica para começar a produção do aerogerador. É um mercado muito atrativo hoje para a energia eólica”, disse Rodrigues.
Já no mercado interno, a empresa pretende destinar investimentos à expansão de sua fábrica de motores de baixa tensão e ao desenvolvimento de produtos voltados à mobilidade elétrica, segmento que deve despontar nos próximos anos. Há outros segmentos que podem ganhar a atenção da Weg, como baterias para armazenamento de energia. A companhia pretende atuar na montagem de estruturas para o “empacotamento” dos equipamentos.
Além disso, a empresa está aumentando a capacidade da fábrica de transformadores de Betim, em Minas Gerais. A produção dessa unidade será importante para atender a expansão da rede de transmissão no País, especialmente para dar conta do escoamento da geração de energia renovável no Norte e no Nordeste para o Sudeste, principal centro de carga.
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