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Ações do Twitter disparam após Elon Musk comprar 9,2% da empresa

Segundo a CVM dos Estados Unidos, o homem mais rico do mundo tem 73,5 milhões de ações da rede social

Ações do Twitter disparam após Elon Musk comprar 9,2% da empresa
Elon Musk é considerado o homem mais rico do mundo. (Foto: REUTERS/Mike Blake/File Photo)

Após a divulgação da notícia que o CEO da Tesla, Elon Musk, tem participação no Twitter, as ações da rede social subiram mais de 25% na bolsa americana Nasdaq.

O homem mais rico do mundo é provavelmente o maior acionista da companhia, com 9,2% dos papéis da rede social, de acordo com documento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

A notícia surtiu efeito no desempenho dos papéis do Twitter durante as negociações de pré-mercado da bolsa norte-americana. De acordo com os registros da CVM dos EUA, Musk possui cerca de 73,5 milhões de ações da rede social.

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A divulgação acontece uma semana depois do bilionário ter perguntado aos seus seguidores no Twitter se a rede social “adere rigorosamente” à ideia de que a “liberdade de expressão é essencial para uma democracia”. Cerca de 70,4% dos participantes responderam que “não”.

Ao ver o resultado, Musk sugeriu como solução criar uma nova plataforma. Alguns seguidores até sugeriram que o bilionário comprasse o Twitter.

Musk está vendendo ações da Tesla desde novembro, quando disse que venderia 10% de sua participação na companhia. Ele já vendeu 16,4 bilhões de dólares em ações da montadora desde então.

Representantes do Twitter não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

O Twitter foi um alvo do investidor ativista Elliott Management em 2020, quando o fundo de hedge argumentou que o então co-presidente e fundador Jack Dorsey estava prestando pouca atenção ao Twitter enquanto estava também administrando a empresa de pagamentos Square.

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Dorsey saiu do posto de presidente-executivo e de presidente do conselho de administração em novembro do ano passado, mas continua com uma participação de 2,25% na companhia, o que o torna o sexto maior acionista da empresa, segundo dados da Refinitiv.