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Negócios

Guerra gera mais custos ao setor de carnes, mas também oportunidades

Recuo nas exportações ucranianas de frango abre lacuna que pode ser ocupada por frigoríficos brasileiros

Por Reuters

07/03/2022 | 14:49 Atualização: 07/03/2022 | 15:52

Minerva (BEEF3) recebe recomendação do BTG Pactual; veja preço-alvo. Foto: REUTERS / Paulo Whitaker
Minerva (BEEF3) recebe recomendação do BTG Pactual; veja preço-alvo. Foto: REUTERS / Paulo Whitaker

O ataque da Rússia à Ucrânia causou uma disparada nos preços globais de grãos que afeta os custos da indústria de carnes brasileira, mas um eventual recuo nas exportações ucranianas de carne de frango abre uma lacuna que pode ser ocupada pelos frigoríficos do Brasil.

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Analistas e representante da indústria ouvidos pela Reuters também veem chance de aceleração nas negociações para retirada de suspensões a unidades do Brasil embargadas pelos europeus desde de 2018, uma vez que a União Europeia é uma das principais compradoras de proteína animal da Ucrânia.

“O setor produtivo tem se preparado para suprir lacunas e apoiar a segurança alimentar de nações que possam vir a ser desabastecidas pela provável suspensão ou diminuição das exportações de carne de frango e suína da Rússia e da Ucrânia”, disse à Reuters a Associação Brasileira de Proteína Animal.

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Na avaliação da ABPA, que representa gigantes como JBS e BRF no Brasil, maior exportador global de carne de frango, os dois países em conflito são players relevantes –e concorrentes de brasileiros– em importantes mercados do Oriente Médio e da Europa.

“Pode acontecer um ganho de competitividade”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

O Brasil, contudo, não estaria sozinho na disputa por mercados que eventualmente deixem de ser atendidos pela Ucrânia, disse o diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres.

“Abre-se uma oportunidade para o Brasil, mas abre também para todos os produtores globais”, afirmou ele, destacando que os Estados Unidos também podem sair beneficiados.

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A exportação de carne de frango da Ucrânia gira em torno de 430 mil toneladas por ano, volume que representou cerca de 10% da exportação brasileira em 2021, notou ele.

Sobre a Europa, Santin acredita que este será um mercado com um “grande desafio”, caso os exportadores ucranianos deixem de embarcar carnes diante das dificuldades impostas pela guerra.

De acordo com a associação, há cerca de 20 unidades brasileiras suspensas pelos europeus, que já cumpriram todos os requisitos necessários para retomada da habilitação. A suspensão veio diante de denúncias investigadas pela operação Trapaça, da Polícia Federal.

“Se a Europa tiver mesmo necessidade da carne brasileira, é claro que esses frigoríficos suspensos pela Operação Trapaça vão ser revistos com velocidade”, acrescentou o diretor da Scot.

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A Ucrânia implementou licenças de exportação para produtos como frango e ovos, informou a Interfax no domingo, após o país suspender embarques de commodities importantes, como açúcar, centeio, aveia.

Custos

Santin afirmou que os impactos da guerra ainda estão sendo analisados, mas a questão das despesas com insumos, que já preocupava a indústria, é um ponto de atenção.

“Estamos olhando atentamente para verificar como isso será conduzido. O maior efeito no curto prazo é o aumento de custo e o reflexo nos grãos”, afirmou.

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De tudo o que é comercializado globalmente, 34% do trigo e 15% do milho partem do Mar Negro, por isso, uma interrupção desse fluxo levaria os preços dos grãos a se valorizar globalmente, elevando consigo os custos de produção especialmente de frangos e suínos, mas também de bovinos, avaliou a diretora da consultoria Agrifatto, Lygia Pimentel.

Cerca de 65-75% dos custos de produção de frangos são associados ao milho, enquanto nos suínos esta relação está entre 60-70%, e na pecuária intensiva entre 20-30%.

“Isso indica que a produção de frangos seria a atividade mais impactada pela redução do fluxo comercial global de milho e insumos correlatos, considerando ainda que os produtores já vêm de um período de impacto relevante e positivo com custos nutricionais”, disse ela.

Desde o início da guerra na Ucrânia, os preços do trigo, por exemplo, chegaram a máximas de 14 anos e o milho foi negociado em picos desde 2012, na bolsa de Chicago.

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Internamente, o indicador do milho Esalq/B3 mostra que as cotações do cereal, por exemplo, ainda não refletem a volatilidade vista lá fora. O índice fechou em 98,15 reais por saca na sexta-feira, avanço de apenas cerca de 1% desde o início da guerra.

O analista da Stonex João Pedro Lopes disse que os preços não estão tendo grandes oscilações no mercado interno porque a indústria está relutante em aceitar pagar as valorizações refletidas no mercado internacional, considerando que o milho já está em patamares perto de máximas históricas no país.

“Vai depender muito da concretização da safrinha, caso tenha alguma quebra, é possível que o consumidor local aceite preços maiores, então acho que vai depender da safrinha”, comentou, referindo-se à segunda safra, a maior do país, que ainda está sendo plantada.

Fluxos

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A ABPA alertou também que seus associados têm relatado entraves já esperados para embarcar produtos para o mercado da Rússia. Porém as cargas que estão em transporte e próximas do destino final estão sendo internalizadas “sem maiores empecilhos nos portos russos”.

A Rússia, entretanto, não é mais um destino tão importante para o Brasil. Em 2021, foram 106 mil toneladas de frango, enquanto os embarques de suínos somaram 9,29 mil toneladas, e as vendas de carne bovina atingiram 35,35 mil toneladas.

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