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Negócios

Crescimento econômico lento e inflação alta deixam Wall St em alerta

A comparação não é perfeita, mas em Wall Street, o nível de atenção para a estagflação está aumentando

Por E-Investidor

21/10/2021 | 17:55 Atualização: 21/10/2021 | 18:33

Para muitas pessoas, entender mais sobre como investir no exterior tem se tornado uma boa opção. (Foto: Pixabay)
Para muitas pessoas, entender mais sobre como investir no exterior tem se tornado uma boa opção. (Foto: Pixabay)

(Matt Phillips, NYT) – Os decretos para vacinação parecem estar funcionando, talvez seja aprovado que crianças mais novas sejam imunizadas até o Halloween e a covid-19 aparenta estar recuando. Mas esses sinais de esperança anunciam uma nova fase confusa para a recuperação econômica dos Estados Unidos – e isso está deixando Wall Street mais à flor da pele do que nos últimos meses.

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O Federal Reserve (Fed) sinalizou que poderia começar a desacelerar os programas que ajudaram a apoiar os mercados nos últimos 18 meses já no próximo mês, enquanto o ritmo vertiginoso do crescimento econômico parece estar diminuindo, um fato evidenciado pelo decepcionante relatório sobre empregos do início do mês.

E os aumentos dos preços devido às paralisações relacionadas à pandemia e interrupções na cadeia de suprimentos têm sido teimosamente persistentes. Uma medida importante da inflação divulgada na semana passada, o Índice de Preços ao Consumidor, subiu 5,4% em setembro, em comparação com o ano anterior – mais do que o esperado em uma pesquisa da Bloomberg com economistas e mais rápido do que seu aumento de 5,3% até agosto.

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“Sinceramente, há muito para o mercado digerir em um momento que os investidores estão lidando com várias incógnitas”, disse Matt Fruhan, que administra fundos de ações large cap de quase US$ 3 bilhões, assim como outros fundos, para a Fidelity.

Essa incerteza interrompeu a força que impulsionou as ações a uma série de altas recordes durante o verão. No mês passado, o S&P 500 sofreu sua queda mais profunda – 4,8% – desde o início da pandemia. Os investidores recuperaram algum terreno em outubro, mas o mercado não foi capaz de criar uma força real. Após o relatório de inflação da semana passada, o S&P 500 caiu novamente no início do pregão, depois oscilou até fechar em 0,3%; encerrando uma série de três quedas consecutivas.

Por qualquer medida objetiva, tem sido um bom ano para as ações, com o S&P 500 subindo aproximadamente 16% até o final do pregão de terça-feira (12). Mas a instabilidade reflete uma incerteza crescente em relação ao próximo capítulo do rally impulsionado pela recuperação, com os preços das ações oscilando mais de um dia para o outro – e até mesmo de hora em hora – do que nos últimos meses.

A atualização a respeito do mercado de trabalho dos EUA no início do mês resumiu quase perfeitamente o cenário econômico confuso que os investidores encaram: o número de novos empregos ficou muito abaixo das expectativas, mas o crescimento dos salários disparou e foi além.

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“A taxa de crescimento está moderada, entretanto a taxa de inflação está aumentando”, disse Paul Meggyesi, analista de câmbio do JPMorgan em Londres. “É uma desvinculação incomum.”

Muitos estão olhando para a história para tentar entender o que está acontecendo, e é por isso que Wall Street está tagarelando sobre as chances de retorno de um espectro econômico dos anos 70: a combinação tóxica de crescimento econômico lento e alta inflação que ficou conhecida como estagflação.

A comparação não é perfeita. Naquela época, a inflação atingia dois dígitos e o desemprego ficava em aproximadamente 9%. Nem a inflação ou o desemprego estão perto dessas marcas agora.

Mas em Wall Street, o nível de atenção para a estagflação está aumentando. No início do mês, o volume de artigos mencionando o termo “estagflação” publicados pelo serviço de notícias do mercado financeiro da Bloomberg alcançou um recorde, segundo a empresa.

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Meggyesi, que descreveu a situação atual como “estagflação leve” em uma mensagem recente aos clientes, faz parte de um grupo de analistas que está reconsiderando a ideia, assim como os riscos que ela poderia representar aos mercados.

A repetição mais óbvia é a surpreendente e duradoura alta nos preços. À medida que os custos com coisas como madeira serrada, microchips e aço dispararam na primavera, as autoridades do Fed tiveram o cuidado de dizer que a alta iria se mostrar “transitória”. Já que as empresas voltaram ao normal, disseram as autoridades, a produção aumentaria, as rotas de suprimentos e estoques seriam reabastecidas e os preços cairiam.

Mas depois de uma nova rodada de transtornos econômicos provocados pela variante Delta do novo coronavírus – inclusive em muitos dos centros de produção da Ásia, como o Vietnã – há poucos sinais de que a pressão de alta sobre os preços vá embora tão cedo.

Um relatório deste mês mostrou que o indicador de inflação preferido do Fed subiu no ritmo mais rápido dos últimos 30 anos em agosto, e, na semana passada, uma medida dos preços de carros usados no atacado – um fator cada vez mais importante no cálculo da inflação – atingiu uma alta histórica.

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A alta dos preços preocupa os investidores por alguns motivos. Por um lado, os custos crescentes podem reduzir os lucros das empresas, um fator determinante para os preços das ações. Os traders também temem que, se a inflação subir muito rápido, o Fed talvez aumente as taxas de juros para tentar controlá-los. Algumas vezes, no passado, os aumentos das taxas pelo Fed afundaram o mercado. As taxas mais altas tornam a posse de ações menos atraente em comparação com a posse de títulos, levando alguns investidores a se desfazerem das ações.

“Acho que a razão de termos ficado mais voláteis é que o mercado está começando a se aquecer com a crença de que a inflação não é tão transitória quanto o chefe do Fed continua nos dizendo”, disse John Bailer, gestor de carteiras da Newton Investment Management, onde supervisiona fundos mútuos com mais de US$ 4 bilhões em ativos de clientes.

Quando muito, a pressão de alta sobre os preços parece estar crescendo.

Em outra semelhança com a década de 70 – quando a dinâmica da estagflação foi desencadeada pelo embargo de países árabes ao petróleo em 1973 – a Rússia tem resistido a aumentar os envios de gás natural para a Europa nos últimos meses, apesar da crescente demanda. Isso fez com que os preços aumentassem subitamente, interrompendo algumas atividades industriais e gerando dolorosas contas de energia na Europa continental e na Grã-Bretanha.

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Os preços do petróleo atingiram seu nível mais alto em sete anos nas últimas semanas, depois que a poderosa Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) passou a aumentar a produção apenas gradualmente. Na Grã-Bretanha – onde se costuma acreditar ter sido o berço do termo “estagflação” – uma escassez de combustível no mês passado, que surgiu devido à falta de motoristas de caminhão, levou as pessoas a fazerem compras de pânico e formarem longas filas nos postos de gasolina, outra estranha recordação da tumultuada década de 70.

“Historicamente, a estagflação frequentemente vem acompanhada por choques do petróleo”, disse Jill Carey Hall, analista do mercado de ações do BofA Securities. “Sem dúvida há uma preocupação crescente de que poderíamos estar nesse tipo de ambiente.”

Os efeitos do aumento dos preços do petróleo têm sido menos terríveis nos EUA, mas os preços também subiram para uma variedade de commodities importantes. O índice S&P GSCI, que acompanha 24 commodities negociadas na bolsa – como alumínio, cobre e soja – atingiu seu nível mais alto desde o final de 2014 nos últimos dias. Isso sugere que as pressões inflacionárias vão apertar por mais algum tempo.

A comparação entre hoje e os anos 70 parece falhar com o componente “estag” da estagflação. Em quase todas as medidas, o crescimento econômico é esperado para ser notavelmente forte este ano.

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Analistas consultados pela Bloomberg preveem que o produto interno bruto americano crescerá 5,9% este ano – um número que seria a melhor marca desde 1984.

Mas as previsões de crescimento estão sendo reavaliadas. Na semana passada, analistas do Goldman Sachs reduziram sua previsão de crescimento de 2021 para os EUA para 5,6%. Ela tinha chegado a 7,2% em março.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão de crescimento global para 2021 para 5,9%, abaixo dos 6% projetados em julho, enquanto alertava para os riscos de transtornos na cadeia de suprimentos alimentarem a inflação. Há três meses, o crescimento projetado pelo FMI para os EUA era de 7%, mas ele foi reduzido para 6%.

Mesmo assim, Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, recusou qualquer conversa a respeito de estagflação em uma entrevista na semana passada. Kristalina disse que o mundo estava experimentando uma recuperação “de paradas e recomeços” e que, mesmo que os EUA estivessem perdendo um pouco de sua força considerável, outras partes do mundo – incluindo a Europa – estavam ganhando.

“Não estamos vendo a economia mundial estagnando”, disse ela. “Estamos vendo que ela não está se movimentando em sincronia em todo o mundo.”

Steven Ricchiuto, economista-chefe para os EUA da Mizuho Securities USA, disse que o crescimento vertiginoso da primeira metade do ano nunca seria viável. “As expectativas estavam completamente fora da realidade”, disse ele.

Mas qualquer sentimento de decepção – apesar dos números objetivamente bons – talvez pese sobre o mercado nas próximas semanas, à medida que grandes corporações começam a divulgar seus resultados financeiros do terceiro trimestre.

O crescimento do PIB é um dos fatores determinantes das receitas das grandes empresas. Uma economia ligeiramente mais fraca pode se traduzir em números de vendas mais baixos do que o esperado, assim como as pressões inflacionárias significam custos maiores.

Essa já foi uma combinação feia para os lucros de algumas empresas. Os preços das ações de várias corporações famosas – FedEx, Nike, CarMax e Bed Bath & Beyond entre elas – foram prejudicados nas últimas semanas após a divulgação de relatórios trimestrais decepcionantes.

As ações da Lamb Weston, fabricante de produtos de batata congelada com sede em Idaho, despencaram depois de ficar abaixo das expectativas de lucro, porque tudo, desde batatas a óleos de cozinha e embalagens, está mais caro. As ações da empresa caíram quase 10% desde que ela divulgou seus resultados e revisou suas perspectivas no início do mês, dizendo que seus lucros permaneceriam sob pressão pelo resto do ano fiscal.

“Tínhamos suposto anteriormente que esses custos começariam a diminuir gradualmente”, disse Bernadette Madarieta, CFO da empresa, a analistas.

Outras ações podem experimentar um destino semelhante.

“As pessoas vão ficar ainda mais decepcionadas”, disse Mike Wilson, estrategista-chefe de ações dos EUA do Morgan Stanley. “Mesmo que a economia esteja bem, isso pode não se traduzir nos tipos de ganhos que as pessoas estão esperando”. /TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA.

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