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Negócios

Quem é a Grizzly Research, empresa que derrubou as ações da XP

Casa de análise norte-americana, que especula na posição vendida (“short”) de ações listadas em bolsa, costuma lucrar após publicar relatórios polêmicos

Por Jenne Andrade

14/03/2025 | 11:13 Atualização: 17/03/2025 | 16:04

A Grizzly Research fez graves alegações de que a XP pratica "esquema Ponzi". Corretora brasileira diz que relatório é infundado e que vai tomar medidas legais. (Foto: Adobe Stock)
A Grizzly Research fez graves alegações de que a XP pratica "esquema Ponzi". Corretora brasileira diz que relatório é infundado e que vai tomar medidas legais. (Foto: Adobe Stock)

Na última quarta-feira (12), as ações da XP (XPBR31) passaram por uma forte queda. Os papéis negociados no Brasil por meio de BDRs (títulos que representam ações de empresas estrangeiras) e aqueles transacionados na bolsa americana Nasdaq fecharam o dia em baixa de quase 6%. Por trás da desvalorização, estavam acusações feitas pela casa de análises norte-americana Grizzly Research.

Leia mais:
  • XP irá à Justiça contra autor de relatório que derrubou ações da empresa na Bolsa
  • Petrobras: projeto polêmico na Amazônia coloca dividendos em risco?
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A Grizzly é uma pequena firma de análises financeiras, com sede em Nova York, que atua em uma modalidade conhecida como “short seller”. Os short sellers vasculham os números de empresas listadas em busca de eventuais problemas e fazem apostas no mercado financeiro em que lucram caso as ações dessas companhias se desvalorizem na bolsa de valores. Depois de feitas as apostas, as consultorias com o perfil da Grizzly soltam relatórios denunciando os supostos problemas das empresas e ganham dinheiro quando os papéis caem – por vezes, em função do próprio conteúdo divulgado nos relatórios.

  • Leia também: Elemento surpresa na Gafisa, ele embolsou R$ 44 milhões e “sumiu”

Um analista-chefe de mercado internacional, que não quis se identificar, resumiu a reputação da Grizzly como “mista”: a empresa tem fama no nicho de “short-sellers”, mas falta credibilidade em função das provas frágeis apresentadas em relatórios e o fato de seu modelo de negócios prever incentivos para derrubar o preço das ações.

A XP Investimentos foi o mais novo alvo da Grizzly. A casa de análises soltou um relatório em que justifica a posição vendida em XP – uma operação financeira em que um investidor lucra com a desvalorização de um papel. A empresa afirma que os lucros da XP dependem de um esquema de pirâmide financeira que envolve Certificados de Operações Estruturadas (COEs) e dois fundos de liquidez da instituição, o “Gladius FIM CP IE” e o “Coliseu FIM CP IE”. De acordo com a Grizzly, o Gladius está pagando prêmio indevidos da venda de COEs para a XP, contabilizando as entradas de caixa desses produtos como lucros.

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A XP se posicionou a respeito e afirmou que as informações são “falsas, incorretas e imprecisas” e reforçou seu “compromisso com a ética, transparência, conformidade regulatória e o cumprimento da lei”. Também ressaltou que tomará medidas legais contra a Grizzly.

Qual é o histórico da Grizzly?

A norte-americana Grizzly é focada em recomendações de vendas a descoberto de ativos. O símbolo da empresa, um urso pardo, já denuncia essa posição: para quem não conhece, “bear market” (“mercado do urso” em tradução literal) é o jargão utilizado para referenciar momentos em que o mercado está em baixa.

Segundo informações disponibilizadas na página da Grizzly no LinkedIn, a empresa tem de dois a dez funcionários e foi fundada há pelo menos cinco anos pelo analista Siegfried Eggert. Entre as experiências anteriores mais recentes descritas por ele na rede social profissional, está uma passagem de quatro anos pela GeoInvesting, casa de análises especializada em ações de pequena capitalização (small caps). Antes, Eggert descreve ter sido assistente de pesquisa na consultoria Forensic Economics e estagiário no banco Erste Group.

  • Saiba mais: XP chama relatório da Grizzly de “fake news” e explica lucros de fundos e COEs

Apesar de pequena e pouco conhecida, os relatórios da Grizzly chamam a atenção. Somente no X (antigo Twitter) a empresa possui 51,6 mil seguidores, que acompanham a divulgação das análises polêmicas, como sobre a XP.

Relatórios recentes

O relatório sobre a XP é atual a capa do site da Grizzly, mas há uma trilha de relatórios mais antigos publicados com a mesma postura “afiada” em relação a outras companhias. Em 5 de fevereiro, por exemplo, a casa de análises publicou um documento em que acusa a empresa de testes genéticos GeneDx (WGS) de cometer uma “fraude generalizada”, aumentando artificialmente a receita. Depois da divulgação das acusações, os papéis subiram 25%, o que mostra que as alegações não foram chanceladas pelo mercado.

Em 21 de novembro do ano passado, também publicou um texto em que classifica a empresa SharkNinja (SN) de eletrodomésticos como uma “fraude chinesa” e vê os sócios da companhia atuando com conflito de interesses. De lá para cá, as ações SN cederam 8,5%.

A Grizzly possui uma área no site em que contabiliza a valorização ou desvalorização das ações desde a publicação dos relatórios negativos. Pelos dados disponibilizados pela empresa, oito apostas geraram “prejuízo”. Ou seja, as ações subiram após as análises. Outros 28 casos geraram “ganhos”, isto é, as ações caíram substancialmente após a publicação.

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O primeiro relatório da Grizzly Research foi publicado em maio de 2019, sobre a CoreCard Corporation. Desde então, os papéis cederam 42%. A queda logo após os relatórios não significa que as acusações foram comprovadas, mas que podem ter intensificado uma aversão a risco já presente em relação àqueles ativos.

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