Últimas notícias

Cobre fecha em alta, mas tomba 5% na comparação semanal

O impacto da variante delta do coronavírus na retomada da economia global é o principal fator da queda

Cobre fecha em alta, mas tomba 5% na comparação semanal
Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta sexta-feira, 20, recuperando parte das perdas após uma semana marcada por intenso recuo nos preços do metal. Em Londres, a commodity retomou o patamar de US$ 9 mil a tonelada, depois de perdê-lo ontem. O impacto da variante delta do coronavírus na retomada da economia global segue sendo observado, e é o tema que analistas apontam como o mais relevante para o mercado dos metais industriais no momento.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 2,37%, a US$ 4,1370 por libra-peso, com queda de 5,79% na comparação semanal. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,86%, a US$ 9052,50 por tonelada, às 14h49 (de Brasília), com baixa de 5,12% em relação ao nível da última sexta-feira, 13.

Na avaliação do Commerzbank, muitos participantes do mercado consideram o cobre um barômetro econômico, o que provavelmente fez que com que caísse mais acentuadamente do que outros metais básicos nos últimos dias, visto que as preocupações que pesam sobre os preços são de natureza econômica, a disseminação do coronavírus.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Por sua vez, embora “nuvens escuras estejam de fato se formando nos mercados de metais, ainda não estamos convencidos de que isso sinalize o início de uma correção ampla e prolongada”, projeta o banco alemão, tendo em vista que os preços dos metais sempre se recuperaram dos contratempos rapidamente nos últimos meses.

Além do impacto da covid-19 na atividade, a Capital Economics aponta que os metais recuaram nos últimos dias em virtude da pressão colocada pelo fortalecimento do dólar. Para a consultoria, a próxima semana pode seguir com os mesmos elementos.

“Com relação aos dados, receberemos as primeiras pesquisas de negócios de agosto para os EUA e a zona do euro. Dado que esperamos leituras mais fracas, elas podem aumentar as preocupações sobre a demanda de commodities e fazer com que os preços caiam”, projeta.

No caso específico do alumínio, a Capital Economics, aponta que os problemas no fornecimento não devem ser suficientes para que haja uma elevação nos preços, e aposta em uma queda no preço do metal ao final do ano.

Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME, no horário citado acima, a tonelada do zinco caía 0,63%, a US$ 2.933,00, a do estanho perdia 4,58%, a US$ 31.600,00, a do níquel tinha alta de 0,38%, a US$ 18.455,00, a do chumbo fica estável, a US$ 2.260,50, e a do alumínio tinha ganho de 0,35%, a US$ 2.554,50.

Publicidade