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Cobre fecha em baixa com dólar forte ante postura do Fed

Além disso, analistas avaliam a desaceleração da demanda chinesa como um risco de baixa para os preços

Cobre fecha em baixa com dólar forte ante postura do Fed
Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em queda na sessão desta quinta-feira (26), em sessão com especial atenção ao Federal Reserve (Fed). Antes do discurso do presidente da autoridade, Jerome Powell, amanhã no Simpósio de Jackson Hole, ao longo do dia dirigentes sinalizaram uma possível redução nos estímulos, o que teve como impacto uma valorização do dólar, que pressionou o metal, cotado na moeda americana. Além disso, analistas avaliam a desaceleração da demanda chinesa como um risco de baixa para os preços.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para outubro caiu 0,38%, a US$ 4,2595 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuou 0,61%, a US$ 9.299,00 por tonelada.

Amanhã, analistas avaliam que Powell deve apresentar pistas sobre a diminuição das compras de ativos, processo conhecido como “tapering”, mas deve deixar um anúncio formal para um encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), possivelmente o de setembro. Na visão do Bank of America (BofA), os ventos contrários aos preços do cobre nos últimos meses foram impulsionados por uma confluência de fatores, como a apreensão e incerteza sobre a política fiscal, especialmente na China. “Também tem havido alguma volatilidade porque os bancos centrais estão sinalizando que podem não ser mais tão flexíveis como no ano passado”, avalia.

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O Commerzbank acha “difícil de entender” o preço do cobre recorde de quase US$ 10.750 por tonelada visto em maio, levando em conta os dados do mercado. “Embora o preço tenha caído cerca de US$ 1.500, acreditamos que deve ser ainda mais baixo de uma perspectiva dos fundamentos”, aponta o banco alemão. Já na avaliação do BofA, uma desaceleração contínua na demanda da China, sem um aumento compensatório de consumo no mundo ocidental, é um risco para os preços. Ainda assim, o banco americano espera um cenário “construtivo” para o mercado. Este pode permanecer volátil, mas existe a chance de aumento global da demanda no segundo semestre do ano, afirma.

Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subiu 0,10%, a US$ 2.620,00. A do zinco, por sua vez, recuou 0,93%, a US$ 2.998,00, a do estanho aumentou 1,29%, a US$ 33.340,00, a do níquel teve queda de 1,90%, a US$ 18.805,00 e a do chumbo recuou 1,16%, a US$ 2.291,00.

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