Últimas notícias

FGV: Queda de commodities contribuem com deflação do IGP-DI

Também houve desaceleração na variação de preços de outros itens do IPA-DI

FGV: Queda de commodities contribuem com deflação do IGP-DI
Analistas comentam sobre possibilidade de investimentos em commodities no Brasil. Foto: Envato Elements

(Vinicius Neder, Estadão Conteúdo) – A queda do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de julho, que recuou 0,38%, teve o impulso das cotações de “commodities” no atacado, ao lado dos já esperados recuos nos preços médios ao consumidor de combustíveis e da conta de luz, conforme os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IPA-DI, que mede os preços no atacado, caiu 0,32% em julho. “As quedas verificadas nos preços de grandes commodities – minério de ferro (de -1,63% para -12,94%), soja (de -0,81% para -2,27%) e milho (de -3,30% para -4,98%) – explicam a desaceleração da inflação ao produtor”, diz a nota divulgada pela FGV. Também ficaram mais baratos em julho os preços no atacado do algodão em caroço, que tombou 14,45%, ante recuo de 3,30% em junho.

Também houve desaceleração na variação de preços de outros itens do IPA-DI. O item “alimentos processados” passou de uma alta de 0,72% em junho para uma queda 0,08% em julho. O subgrupo “combustíveis e lubrificantes para a produção” passou de uma alta de 7,94% em junho para avanço de 5,02% em julho.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Na contramão, aceleraram a alta de preços de alguns alimentos no atacado. O leite in natura, por exemplo, passou de alta de 3,55% em junho para um salto de 14,37% em julho. Os preços médios dos bovinos aceleraram de -1,52% para 3,62% e a mandioca passou de 1,73% para 7,32%.

Já a alta de 0,86% no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) de julho se deu com as seguintes variações nos três grupos componentes: Materiais e Equipamentos (de 1,07% em junho para 0,34% em julho), Serviços (de 0,68% para 0,62%) e Mão de Obra (de 3,35% para 1,36%).