

O conceito de classe social é utilizado para agrupar pessoas com características socioeconômicas semelhantes, levando em conta fatores como renda, nível de escolaridade, ocupação e padrão de vida.
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O conceito de classe social é utilizado para agrupar pessoas com características socioeconômicas semelhantes, levando em conta fatores como renda, nível de escolaridade, ocupação e padrão de vida.
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No Brasil, embora existam diferentes formas de classificação, uma das mais adotadas por instituições como o IBGE e a FGV é a que se baseia na renda familiar mensal. Veja a seguir como essa divisão costuma ser feita:
Além dessas categorias principais, há subdivisões — como classe média baixa, classe média alta e alta renda — que ajudam a identificar com mais precisão os diferentes perfis dentro de cada grupo.
Para muitos brasileiros da classe média, a sensação de estar “quase lá”, a um passo da ascensão financeira, é constante. Com uma vida confortável, bons salários e acesso ao crédito, parece que a transição para a classe alta deveria ser uma consequência natural. Mas, na prática, isso não acontece.
Segundo Andrew Lokenauth, especialista em finanças e fundador da plataforma BeFluentInFinance, ao Go Banking Rates o problema está menos no quanto se ganha e mais em como se gerencia o dinheiro.
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Confira os 10 principais erros de fluxo de caixa que, segundo Lokenauth, mantêm a classe média estagnada e como evitá-los.
O erro mais comum é viver até o último centavo do que se ganha. Muitos encaram o salário como um “teto” para os gastos, em vez de uma ferramenta para gerar patrimônio. Resultado: não sobra nada para investir.
Mesmo com bons salários, muitos ainda vivem no ciclo de “salário que entra, dinheiro que some”. A ausência de controle do fluxo de caixa, sem um planejamento que organize contas fixas, extras e investimentos, faz com que o dinheiro desapareça em poucos dias.
Atualizar carro, celular ou eletrodomésticos sem necessidade é uma armadilha. Esses bens se desvalorizam rapidamente. Os valores que seriam gastos na compra, este dinheiro poderia estar rendendo em um investimento.
Guardar grandes quantias em contas que rendem quase nada é outro equívoco. Contas de alto rendimento ou investimentos de baixo risco são alternativas mais inteligentes.
A mentalidade de trocar tempo por dinheiro limita o crescimento financeiro. Ricos tendem a investir em negócios, renda passiva e fontes paralelas de renda. Já a classe média, muitas vezes, enxerga o salário como única fonte de estabilidade.
Priorizar o pagamento antecipado de dívidas baratas, como hipotecas de baixo juro, ao mesmo tempo, em que se carrega dívidas de cartão de crédito com juros altos, é um erro estratégico. Dívida boa financia crescimento; dívida ruim drena recursos.
Muitos justificam compras desnecessárias com programas de pontos ou cashback. Mas gastar R$ 1.000 para recuperar R$ 30 não é economia — é autoengano. Isso compromete o orçamento e impede o acúmulo de capital real.
Esperar “sobrar dinheiro” para investir é uma armadilha. Raramente sobra. Pessoas financeiramente bem-sucedidas automatizam a transferência de parte do salário para investimentos assim que ele cai na conta.
A armadilha do “estilo de vida inflacionado” é comum. A cada promoção, surge um novo gasto: carro maior, casa nova, viagens mais caras. Sem controle, os ganhos extras se diluem e não viram patrimônios.
Ricos monitoram suas finanças diariamente; a classe média, geralmente, mensalmente — quando sobra tempo. Ser proativo significa planejar, rever gastos e ajustar rotas. Ser reativo é correr atrás do prejuízo.
Todos esses erros têm um ponto em comum: a má gestão do fluxo de caixa. “A diferença está na mentalidade”, afirma Lokenauth. “A classe média olha para o presente. Os ricos planejam o futuro.”
Colaboração: Renata Duque.
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