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Confira os 4 erros mais comuns ao investir em ouro – e não repita

Especialistas explicam como investir no metal precioso sem cair em armadilhas

Confira os 4 erros mais comuns ao investir em ouro – e não repita
Alta do ouro em 2024. Foto: Adobe Stock

O ouro tem se destacado como uma das opções mais populares entre os investidores, especialmente durante períodos de alta inflação e incerteza econômica. Em 2024, o metal precioso atingiu um recorde histórico, impulsionado pela busca por ativos mais seguros.

No entanto, apesar de ser visto como uma proteção contra a desvalorização da moeda, esse tipo de investimento traz consigo uma série de armadilhas.

De acordo com especialistas ao Business Insider, apesar da valorização do ouro ao longo do tempo, ele pode não ser a melhor opção para todos os perfis de investidores.

Confira os 4 erros mais comuns ao investir em ouro, segundo especialistas

1. Superinvestir

Embora o ouro se valorize ao longo do tempo, ele tende a render menos do que investimentos de maior retorno, como o índice S&P 500, que alcançou um retorno de 26,3% em 2023, contra 13,1% do ouro no mesmo período.

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Drew Martino, gestor de patrimônio da Savvy Advisors, afirma que, embora seja uma boa hora para investir em ouro, isso deve ocorrer apenas se o investidor já possuir uma carteira diversificada com ações e títulos. “Eu não recomendaria investir apenas em ouro se você não tiver outros ativos”, afirma.

A alocação ideal de ouro em uma carteira deve ser entre 5% e 10%, de acordo com Stephen Jury, estrategista global de commodities do J.P. Morgan. Essa recomendação visa equilibrar o risco e o retorno do portfólio.

2. Tentar prever o mercado

Tentar prever o momento ideal para comprar ou vender ouro é um erro comum entre investidores.

Embora o mercado esteja em alta, sua continuidade não é garantida. Por isso, adotar uma abordagem de longo prazo é mais eficaz do que buscar lucro em movimentações rápidas e especulativas.

“Tempo no mercado sempre supera tentar prever o mercado”, afirma Jury, destacando que o investimento no ouro deve ser baseado em uma perspectiva de longo prazo, e não na tentativa de identificar o momento exato para comprar ou vender.

3. Ignorar taxas e custos

Investir em ouro físico pode implicar custos altos de armazenamento e segurança, que podem reduzir significativamente os retornos. Por isso, é importante buscar alternativas como ETFs de ouro, que oferecem taxas mais acessíveis e facilidade de gestão.

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Vale destacar que, mesmo esses produtos têm custos administrativos e taxas de negociação, o que reforça a necessidade de avaliar todas as despesas antes de investir.

4. Negligenciar a pesquisa

Um dos maiores erros que um investidor pode cometer ao investir em ouro é não realizar uma pesquisa aprofundada sobre o ativo e o mercado. Embora o ouro seja considerado um ativo seguro, é fundamental entender suas flutuações de preço, os custos envolvidos e as melhores práticas para diversificação.

Colin Bosher, COO e cofundador da Nuway Capital, alerta os investidores que buscam se aproveitar da alta histórica do ouro para não se deixarem levar pelo medo de perder a oportunidade. “Dedique tempo para fazer sua pesquisa, consultando fontes confiáveis”, recomenda.

Colaborou: Renata Duque.