

Organizar as finanças no casamento é um desafio comum para muitos casais. Seja no início da vida a dois ou após anos de convivência, discutir sobre dinheiro pode causar atritos, mas também é uma oportunidade de fortalecer a parceria.
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Organizar as finanças no casamento é um desafio comum para muitos casais. Seja no início da vida a dois ou após anos de convivência, discutir sobre dinheiro pode causar atritos, mas também é uma oportunidade de fortalecer a parceria.
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A chave está em estabelecer regras claras e justas para que ambos contribuam com os gastos, respeitando as possibilidades de cada um. A seguir, veja seis estratégias eficazes para dividir as contas sem desgastes.
Antes de decidir como será feita a divisão das contas, o diálogo é essencial. Conversar abertamente sobre despesas fixas, prioridades e expectativas evita mal-entendidos.
O casal deve listar os gastos domésticos — como aluguel, mercado, contas de luz, água e internet — e decidir quem será responsável por quais itens ou se tudo será dividido de forma conjunta. O importante é que o acordo funcione para os dois.
Nem sempre a divisão 50/50 é a mais justa. Quando há uma grande diferença na renda de cada um, pode ser mais equilibrado dividir proporcionalmente. Nesse modelo, o valor total dos gastos é dividido de acordo com o percentual da renda de cada um em relação à soma dos salários do casal.
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Por exemplo, se uma pessoa ganha R$ 3.000 e a outra R$ 1.500, a primeira arca com cerca de 66% das despesas, enquanto a segunda contribui com os 34% restantes. Assim, cada um colabora conforme suas possibilidades, evitando sobrecarga.
Controlar as despesas de forma conjunta é uma boa prática para manter a transparência e evitar surpresas no fim do mês. Aplicativos de finanças ou planilhas compartilhadas ajudam a registrar todos os gastos e visualizar para onde o dinheiro está indo. Esse controle evita desequilíbrios e promove decisões mais conscientes sobre o orçamento familiar.
Dividir contas não é apenas pagar boletos. Também envolve pensar no futuro. Casais que planejam juntos conseguem alinhar melhor suas decisões financeiras — seja para comprar um imóvel, fazer uma viagem ou aumentar a família. Estabelecer metas conjuntas fortalece a relação e ajuda a manter o foco nos propósitos comuns.
Além de definir como as contas serão pagas, é útil adotar um método para administrar o dinheiro. Uma estratégia bastante conhecida é a regra 50-30-20: 50% da renda para gastos essenciais, 30% para lazer e 20% para investimentos ou pagamento de dívidas.
Esse sistema permite que o casal mantenha um padrão equilibrado de consumo e evita que um dos lados extrapole em alguma área. Caso isso aconteça, é importante reavaliar juntos os hábitos de consumo e fazer ajustes.
Guardar e investir dinheiro deve fazer parte da rotina do casal. Criar uma reserva financeira de emergência, investir em aplicações de médio e longo prazo ou pensar na aposentadoria são atitudes que garantem mais tranquilidade e segurança.
É possível ter investimentos individuais, mas também vale considerar uma carteira conjunta, voltada para objetivos comuns. A ideia é que ambos participem das decisões e aprendam juntos sobre educação financeira.
Falar sobre dinheiro no casamento ainda é um tabu para muitas pessoas, mas a verdade é que a transparência e o planejamento evitam conflitos e fortalecem o relacionamento. Escolher uma forma justa de dividir as contas, com base na realidade do casal, é o primeiro passo para uma vida financeira saudável a dois.
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Colaborou: Gabrielly Bento.
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