Para quem prefere algo mais prático, os ETFs de ouro são uma alternativa. Imagem: Adobe Stock.
Em 2025, o ouro voltou a brilhar no mercado financeiro, sendo uma das aplicações mais procuradas do ano. Em meio a um cenário global de instabilidade, com conflitos geopolíticos, preocupações fiscais nos Estados Unidos e uma tendência de queda nos juros internacionais, o metal passou a ser visto como um refúgio mais seguro.
A demanda cresceu tanto que o preço do ouro disparou, batendo recordes em várias sessões e ganhando espaço nas carteiras de investidores que buscam proteger seu patrimônio em momentos incertos, conforme reportagem do E-Investidor.
Mas, afinal, vale mais a pena comprar ouro ou investir nele?
Segundo Mauriciano Cavalcante da empresa Ourominas, em reportagem ao E-Investidor, uma das formas mais tradicionais de aplicar em ouro é comprando o metal em sua forma física, como barras ou frações, o que costuma atrair quem gosta de ter posse direta dele e busca mais segurança no longo prazo.
Além disso, é importante fazer a compra por meio de instituições autorizadas, que garantem autenticidade e recompra futura. Apesar de ser uma forma segura de diversificar, é preciso considerar questões como armazenamento e custo de manuseio, já que o metal precisa ser guardado com cuidado e em local apropriado.
Aplicar pela Bolsa
Para quem prefere algo mais prático, Bruno Yamashita, da Avenue, diz em uma reportagem para o E-Investidor que os ETFs de ouro são uma alternativa cada vez mais usada, já que permitem investir no metal de forma indireta, acompanhando sua valorização sem a necessidade de ter o ativo em mãos.
Negociados diretamente na Bolsa, esses fundos oferecem liquidez rápida, são acessíveis a partir de pequenos valores e facilitam o acompanhamento dos investimentos, sendo ideais para quem busca agilidade e menor burocracia.
Como escolher a melhor forma de investir
Na hora de decidir entre o ouro físico e os ativos ligados a ele, o mais importante é entender seu próprio perfil e seus objetivos com o investimento. Quem busca segurança total e quer algo mais tangível pode optar pelo metal físico, enquanto quem prefere flexibilidade e facilidade no dia a dia pode se sentir mais confortável com os fundos de ouro. Ambos servem ao mesmo propósito, que é proteger o patrimônio, mas funcionam de maneiras diferentes.
Independentemente do formato escolhido, o papel do ouro na carteira deve ser o de proteção contra crises e instabilidades, e não uma aposta de curto prazo. Como é difícil prever o comportamento do metal nos investimentos, é preferível fazer investimentos aos poucos, criando uma média de preço mais equilibrada e reduzindo o risco de entrar no mercado num momento de pico.