

A morte de um ente querido representa, além do abalo emocional, uma série de responsabilidades legais que precisam ser enfrentadas pelos familiares. Entre as questões que costumam gerar dúvidas está o destino das contas bancárias da pessoa falecida.
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A morte de um ente querido representa, além do abalo emocional, uma série de responsabilidades legais que precisam ser enfrentadas pelos familiares. Entre as questões que costumam gerar dúvidas está o destino das contas bancárias da pessoa falecida.
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Confira os principais procedimentos relacionados ao bloqueio de contas, acesso a saldos e partilha dos valores, além dos direitos e responsabilidades dos herdeiros no processo de sucessão patrimonial.
Não. Assim que o banco é oficialmente informado do falecimento, as contas do titular são bloqueadas automaticamente. Isso serve para evitar movimentações indevidas e garantir que os valores sejam destinados corretamente aos herdeiros.
Se você está passando por esse processo, estes são os primeiros passos:
Esse é o documento básico para iniciar qualquer procedimento legal ou bancário.
Isso pode ser feito presencialmente, por telefone ou pelos canais digitais da instituição.
Após a notificação, o banco bloqueia a conta para garantir que os recursos só sejam acessados por quem tem direito.
O saldo existente em conta corrente, poupança ou investimentos entra no inventário, processo que define como os bens serão divididos. Até o fim desse trâmite:
Somente pessoas com vínculo direto, como filhos, cônjuge ou pais, podem solicitar extratos, desde que apresentem documentos comprobatórios. Se outra pessoa for responsável pela divisão dos bens, ela deve ser nomeada inventariante por meio de decisão judicial.
Dívidas deixadas pela pessoa falecida também entram no inventário. Elas devem ser quitadas com os próprios bens deixados por ela. Os herdeiros não são responsáveis com o próprio dinheiro, caso o patrimônio não cubra os valores devidos.
Diante de um momento tão delicado, seguir corretamente os procedimentos legais é fundamental para evitar complicações futuras nas contas bancárias. Contar com orientação jurídica desde o início do processo garante que a partilha dos bens ocorra de forma segura, transparente e em conformidade com a legislação vigente.
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Colaborou: Victória Gabriella.
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