A tarifa foi anunciada no dia 28 de novembro. (Foto: Adobe Stock)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) atualizou a bandeira tarifária imposta para a conta de luz deste mês de dezembro de 2025. A mudança se deu por conta da entrada do período de chuvas, que tornou o custo para geração de energia menor que o do mês anterior.
Após outubro e novembro com a bandeira vermelha patamar 1 mantida, a ANEEL anunciou a bandeira amarela para o mês de dezembro de 2025. Agora, o consumidor pagará R$ 1,885 a cada 100 quilowatts – hora (kWh) utilizado, uma redução em comparação ao mês anterior, que estava em R$ 4,46, conforme nota emitida pela agência reguladora.
Apesar da diminuição, a previsão de chuvas para dezembro é menor do que a média histórica e, por isso, a ANEEL ainda vê como essencial a utilização das termelétricas para suprir a demanda de energia. Desse modo, o alívio na conta do consumidor pode ser maior, ao adotar métodos para economia de energia em casa.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
Segundo publicação da ANEEL, o sistema de bandeiras, criado em 2015, funciona para evidenciar uma cobrança variável que já existia nas contas de luz, porém em outra forma. Antes da criação das tarifas, os ajustes para a cobrança eram feitos de acordo com o custo para a geração de energia, porém, eram cobrados nos reajustes anuais.
Atualmente, cada bandeira representa como estão as condições para geração de energia elétrica no país. As tarifas são divididas em quatro patamares: verde, amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2.
Bandeira verde: não há acréscimos na fatura, pois as condições de geração de eletricidade são favoráveis.
Bandeira amarela: as faturas recebem acréscimo de R$ 0,01885 a cada kWh consumido, por condições climáticas menos favoráveis de geração de energia.
Bandeira vermelha patamar 1: as faturas recebem aumento de R$ 0,04463 a cada kWh consumido, por condições desfavoráveis e com custo maior para geração de energia.
Bandeira vermelha patamar 2: as faturas recebem aumento de R$ 0,07877 a cada kWh, por condições muito desfavoráveis e grande custo para produção de energia.