No Brasil, cerca de 25% da renda familiar é destinada ao pagamento da conta de luz. Desta forma, economizar energia, se tornou uma preocupação não apenas para aliviar o bolso, mas também para proteger o meio ambiente.
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Atualmente a conta é calculada com base no consumo de energia elétrica, medido em quilowatts-hora (kWh). Esse consumo é registrado por medidores instalados nas residências e reflete a quantidade de eletricidade utilizada ao longo do mês. Além do consumo, a conta também inclui impostos, taxas e bandeiras tarifárias, que podem encarecer ainda mais o valor final.
Como calcular o gasto na conta de luz?
O cálculo do consumo de energia elétrica é relativamente simples. Siga os passos abaixo:
- Identifique a potência do aparelho: a potência, geralmente indicada em watts (W), pode ser encontrada na etiqueta do produto ou no manual. Caso esteja em quilowatts (kW), lembre-se de que 1 kW equivale a 1.000 W;
- Determine o tempo de uso: registre o número de horas em que o aparelho fica ligado por dia;
- Calcule o consumo diário: multiplique a potência do aparelho pelo tempo de uso diário (em horas). Divida o resultado por 1.000 para converter de watts para kilowatts (kW);
- Calcule o consumo mensal: multiplique o consumo diário pelo número de dias no mês;
- Calcule o custo: multiplique o consumo mensal (em kWh) pela tarifa de energia (valor cobrado por kWh).
Por exemplo, se um ar-condicionado de 1.200 W é utilizado por 4 horas diariamente, o consumo diário é de 4,8 kWh (1.200 W × 4 horas ÷ 1.000). Em um mês de 30 dias, isso resulta em um consumo de 144 kWh, que será multiplicado pela tarifa local para determinar o custo total.
Quais aparelhos aumentam o valor da conta de luz?
Conforme blog da Jackery entre os maiores vilões do consumo elétrico nas residências, destacam-se:
- Chuveiro elétrico: com potência que varia entre 4.500 a 6.000 watts no modo inverno (água quente) e 2.100 a 3.500 watts no modo verão (água morna);
- Ar-condicionado: pode consumir até 1450 kWh por mês, representando 40% do consumo elétrico;
- Forno elétrico: consome entre 13.000 e 50.000 W, adicionando até 5.500 kWh por mês;
- Secadora: aparelhos tradicionais podem consumir até 769 kWh por mês;
- Geladeira: consumo de 1 a 2 kWh por dia, mas modelos com selo Energy Star consomem até 30% menos;
- Aquecedores de ambiente: pequenos, mas intensos, podem triplicar suas contas se usados frequentemente;
- Luzes: LEDs consomem menos energia, mas hábitos de deixar luzes acesas aumentam custos.
Mas, afinal, como reduzir 75% da conta de luz?
- Realize uma auditoria energética: solicite uma auditoria energética gratuita para identificar desperdícios e oportunidades de melhoria, no Brasil esse serviço é mais oferecido para empresas, conforme blog Green Yellow;
- Use aparelhos com eficiência energética: substitua seus aparelhos por modelos com selo Energy Star, que são cerca de 15% mais eficientes;
- Desligue aparelhos que não estão em uso: desligue completamente aparelhos como computadores e TVs. Aparelhos em modo de espera ainda consomem energia;
- Mantenha os aparelhos em boa manutenção: limpe e cuide dos aparelhos regularmente para mantê-los eficientes;
- Otimize o uso da geladeira: ajuste corretamente a temperatura da sua geladeira e evite desperdício de energia e a maximiza a eficiência do aparelho;
- Seque roupas ao ar livre: reduza o uso da secadora pendurando roupas em varais ou suportes internos;
- Aproveite tarifas fora de pico: use aparelhos intensivos fora do horário de pico;
- Invista em energia solar: quem opta pelo modelo de energia solar pode economizar até 10% na conta mensal;
- Geradores solares: de acordo com o blog da Jackery, geradores permitem reduzir sua dependência da rede elétrica;
- Troque lâmpadas comuns por LED: economizam até 80% de energia em relação às incandescentes.
Com medidas simples e eficientes, é possível reduzir significativamente o valor da conta de luz, aliviando assim o impacto financeiro e contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
Colaborou: Renata Duque.
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