

No universo da economia e dos investimentos, é comum encontrar uma série de termos e siglas que, muitas vezes, causam confusão. Dentre elas está o termo correção monetária.
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No universo da economia e dos investimentos, é comum encontrar uma série de termos e siglas que, muitas vezes, causam confusão. Dentre elas está o termo correção monetária.
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Embora o termo não seja tão popular quanto outros, ele tem um impacto direto no seu dia a dia e nos seus investimentos.
A correção monetária, também chamada de atualização monetária, é um ajuste aplicado sobre determinado valor para compensar as perdas causadas pela inflação ao longo do tempo.
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Este ajuste serve para evitar que valores fiquem defasados. Conforme o blog Genial Investimentos, sem ela, haveria prejuízos nas mais diversas áreas, como salários, dívidas, investimentos, contratos e benefícios sociais.
Dessa forma, é possível preservar o poder de compra e garantir que o valor corrigido continue justo, mesmo com o passar do tempo.
A correção monetária é baseada em índices oficiais de inflação, calculados por órgãos como o IBGE, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Banco Central. O valor original é multiplicado pela variação percentual desses índices no período em que o dinheiro ficou “parado”. A fórmula correta para calcular a correção monetária é:
Suponha que você tenha um crédito de R$ 10.000 a receber daqui a um ano, corrigido com base no IPCA. Se a inflação acumulada no período for de 4,5%, o cálculo será:
Ou seja, o valor a receber após um ano será de R$ 10.450, o que compensa a perda de poder de compra causada pela inflação.
A escolha do índice depende do contexto, confira os contextos mais convencionais:
Portanto, é fundamental avaliar a situação específica para escolher o índice mais adequado.
Para facilitar esse cálculo da correção monetária, o Banco Central disponibiliza uma calculadora online. Basta informar o valor, a data de início e de término, e escolher o índice desejado, o resultado aparece automaticamente.
Colaborou: Renata Duque.
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