O Governo Federal anunciou mudanças significativas no sistema de crédito habitacional, com o objetivo de ampliar o acesso à casa própria, estimular o setor da construção civil e facilitar o financiamento para diferentes faixas de renda.
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O Governo Federal anunciou mudanças significativas no sistema de crédito habitacional, com o objetivo de ampliar o acesso à casa própria, estimular o setor da construção civil e facilitar o financiamento para diferentes faixas de renda.
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Esse novo modelo reformula as regras de direcionamento dos recursos da poupança e moderniza a estrutura do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Veja abaixo as novas normas.
Antes, apenas 65% dos depósitos da poupança eram obrigatoriamente direcionados ao financiamento imobiliário, conforme nota do Governo Federal. Agora, o percentual poderá chegar gradualmente a 100%, o que permite aos bancos liberar mais crédito para quem deseja financiar um imóvel.
Essa flexibilização reduz o impacto da queda nos depósitos da poupança sobre o crédito disponível, principalmente em momentos de instabilidade econômica.
Segundo a Agência Brasil, uma das novidades mais relevantes é o aumento do valor máximo dos imóveis que podem ser financiados dentro das regras do SFH: de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
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Com isso, imóveis mais caros poderão ser adquiridos com taxas de juros reguladas (de até 12% ao ano) e com possibilidade de uso do saldo do FGTS para entrada, amortização ou pagamento de parcelas.
Além dos financiamentos para aquisição, foi lançada uma nova linha de crédito voltada à reforma de moradias, com foco em famílias de baixa renda. Os valores variam de R$ 5 mil a R$ 30 mil, com prazos de até 60 meses e juros reduzidos.
O benefício está inserido no programa Minha Casa, Minha Vida, dentro do Novo PAC, e atende famílias com renda de até R$ 9.600 mensais.
As novas condições atendem especialmente a famílias da classe média, inclusive aquelas com renda acima de R$ 12 mil, que tinham dificuldade de acesso ao crédito fora das regras do SFH. A medida também prevê redução na entrada mínima, facilitando o acesso de quem já estava próximo de financiar, mas esbarrava no valor inicial exigido.
Com as mudanças no teto do SFH, mais famílias poderão usar o FGTS como parte do financiamento. O saldo do fundo pode ser utilizado para compor a entrada, abater o valor das parcelas ou quitar parte do saldo devedor. Essa flexibilidade ajuda a equilibrar o orçamento e aumenta o poder de compra de quem busca a casa própria.
Colaborou: Giovana Sedano.
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