

Se você está na casa dos 50 ou 60 anos e já começa a planejar a aposentadoria, é natural pensar em como lidar com as dívidas acumuladas. Embora muitos queiram chegar à aposentadoria com as finanças totalmente em ordem, a realidade é diferente.
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Se você está na casa dos 50 ou 60 anos e já começa a planejar a aposentadoria, é natural pensar em como lidar com as dívidas acumuladas. Embora muitos queiram chegar à aposentadoria com as finanças totalmente em ordem, a realidade é diferente.
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Conforme um estudo da Experian, pessoas com 50 anos ou mais enfrentam uma média de US$ 97.012 em dívidas e no Brasil não é diferente, segundo o Serasa, pessoas com idades entre 41 e 60 anos formam o maior grupo entre os brasileiros que possuem restrições no nome.
Ou seja, embora a ideia de se aposentar sem dívidas seja o ideal para muitos, a realidade nem sempre permite isso, mas sem dúvida, algumas dívidas precisam ser eliminadas antes de entrar nessa nova fase.
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Nem toda dívida é, de fato, prejudicial, mas algumas podem impactar mais o seu orçamento, principalmente aquelas com juros mais altos. A seguir, veja quais dívidas priorizar antes de se aposentar, começando pelas mais urgentes.
As dívidas de cartão de crédito devem estar no topo da lista. Isso porque os juros cobrados são, em geral, os mais altos entre as dívidas de consumo, ultrapassando os 300% ao ano.
Carregar esse tipo de dívida para a aposentadoria compromete o orçamento fixo. Um exemplo: um saldo de R$ 5.000 com juros de 300% ao ano pode levar anos para ser quitado se você pagar apenas o valor mínimo. Ao final, o custo total pode mais do que dobrar.
O que fazer:
Em seguida, concentre-se nos empréstimos pessoais. Esses financiamentos têm taxas médias de cerca de 12%, mas podem ultrapassar 30%, dependendo do seu histórico de crédito.
Mesmo que os valores não pareçam tão altos quanto os de um imóvel, o impacto no orçamento pode ser significativo.
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O que fazer:
Empréstimos para compra de veículos vêm logo em seguida. As taxas variam de 8% a 20% ao ano, com saldo médio em torno de R$ 21 mil para pessoas com 50 anos ou mais.
Se a taxa do seu financiamento for alta, pode valer a pena antecipar a quitação. Por outro lado, se o contrato tiver juros baixos e as parcelas couberem no seu orçamento, talvez seja melhor manter o financiamento e investir o dinheiro disponível.
O que fazer:
Se você está próximo dos 50 anos e ainda tem dívida com o FIES, pode ser legal buscar quitá-la antes de se aposentar. As taxas de juros desse financiamento variam bastante, dependendo do período em que o contrato foi assinado, podendo chegar a 6,5%.
Em alguns casos, o saldo devedor pode ser significativo, especialmente se você, ou seus filhos, ainda estiverem pagando os custos de um curso superior.
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O que fazer:
A dúvida mais comum na preparação para a aposentadoria é se vale a pena quitar o financiamento da casa. A resposta depende do cenário individual.
Se a taxa for baixa e você tiver uma boa reserva de investimentos, talvez seja mais vantajoso manter as parcelas e deixar seu dinheiro aplicado, gerando rendimentos. Mas, para quem busca previsibilidade e menos despesas fixas, eliminar essa dívida pode trazer mais tranquilidade.
O que fazer:
Eliminar as dívidas mais prejudiciais à sua saúde financeira antes da aposentadoria é crucial para garantir que você aproveite seus anos dourados com mais tranquilidade. A redução da dívida não só melhora sua estabilidade financeira, mas também lhe dá mais liberdade para aproveitar a aposentadoria sem a pressão das contas. Lembre-se: quanto menos dívidas você tiver, mais seguro será o seu futuro financeiro.
Colaborou: Victória Gabriella.
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