Na última semana, o Banco Central do Brasil (BCB) revelou o nome da nova moeda digital que entrará em operação em 2024: o Drex. Com o principal objetivo de facilitar as transações e aumentar a segurança das operações financeiras, a moeda apresenta uma abordagem inovadora para lidar com as finanças virtuais dos brasileiros.
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“O BC busca promover a eficiência dos mercados financeiros e a inclusão financeira por meio da criação do Drex, cuja versão de varejo será provida por intermediário financeiro regulado. Na prática, a Plataforma Drex é um ecossistema de registro distribuído (em inglês Distributed Ledger Technology – DLT), no qual intermediários financeiros regulados converterão saldos de depósitos à vista e em moeda eletrônica em Drex, para que os seus clientes tenham o acesso a vários serviços financeiros inteligentes”, explica o BC em seu site oficial.
Ainda de acordo com o banco, o Drex de varejo viabilizará o acesso da população a vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes liquidadas em Drex de atacado, emitido pelo BC dentro da Plataforma Drex.
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Além disso, foi informado também que a criação do Drex reduzirá os custos de transações financeiras tradicionais e inovadoras, favorecendo, em última instância, a democratização financeira.
De acordo com Lorena Botelho e Diego Orenstein, respectivamente sócia e assiado do Peck Advogados e colunistas do E-investidor, o BACEN declarou recentemente, por meio de sua diretoria, que o real digital deve mudar o sistema financeiro do Brasil, ao promover novas modalidades de financiamentos a empreendimentos na economia brasileira, destacando que as CBDCs são um novo movimento no mercado financeiro.
Entretanto, eles destacam que ainda não está completamente claro em que situações o real digital será utilizado de fato. No começo deste ano, foi feita uma declaração pela diretoria do BACEN de que a CBDC do Brasil valerá apenas para grandes transações dos bancos no atacado; já para o varejo, a CBDC será uma stablecoin emitida por instituições financeiras e lastrada na CBDC do atacado.
Vale citar que, o Comitê Executivo de Gestão (CEG), com base nos critérios estabelecidos no Regulamento do Piloto Drex, selecionou 16 propostas, listadas a seguir por ordem de inscrição:
- Bradesco, Nuclea e Setl
- Nubank
- Banco Inter, Microsoft e 7Comm
- Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM
- Itaú Unibanco
- Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin
- Caixa, Elo e Microsoft
- SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred
- XP, Visa
- Banco BV
- Banco BTG
- Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft
- Banco B3, B3 e B3 Digitas
- Consórcio ABBC: Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP
- MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial
- Banco do Brasil
Na página sobre o “Piloto Drex”, também no site oficial do BC, também foi informado que a incorporação dos participantes à plataforma do Piloto Drex teve início em julho de 2023.
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À título de curiosidade, o nome anunciado pelo Banco Central é formado por um conjunto de referências às características da nova ferramenta:
D — de digital;
R — de real;
E — de eletrônico;
X — representa modernidade e conexão, além de repetir a última letra de “Pix”, o sistema de transferência instantânea.
Colaborou: Vitória Tedeschi.