A incidência de golpes relacionados a Bitcoin e outras criptomoedas vem aumentando no Brasil, impulsionada pela crescente adesão a esses ativos digitais. Muitos brasileiros são atraídos por promessas de rendimentos fáceis e retornos rápidos, mas acabam caindo em armadilhas elaboradas por golpistas.
Entre os golpes mais comuns estão esquemas de pirâmide financeira, plataformas falsas de investimento que imitam corretoras legítimas, e falsos vendedores que oferecem criptomoedas a preços baixos e desaparecem após o pagamento.
O que fazer se você caiu em um golpe do Bitcoin?
Ao identificar que caiu no golpe do Bitcoin, o primeiro passo é reunir o máximo de provas: guarde conversas, e-mails, comprovantes de pagamento e tire prints das plataformas ou mensagens usadas pelos golpistas.
Depois, registre um boletim de ocorrência (B.O.), que pode ser feito on-line em diversos estados, por meio do site da Polícia Civil. A denúncia também pode ser encaminhada ao Procon, ao Ministério Público e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão que monitora crimes financeiros.
Além disso, é importante notificar o banco ou a instituição financeira envolvida na transação para tentar bloquear o valor e também informar a operadora do cartão de crédito, se for o caso.
Cai no golpe do Bitcoin, é possível recuperar o dinheiro?
Embora não seja garantido, a recuperação de valores é mais viável quando a denúncia é feita com rapidez e com provas consistentes. Contar com a ajuda de um advogado ou defensor público pode fazer diferença no processo.
Como se proteger do golpe do Bitcoin?
Para não cair em fraudes do Bitcoin, desconfie de promessas de lucros milagrosos, evite transferências diretas a pessoas desconhecidas e pesquise se a empresa está registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Outra dica essencial é nunca compartilhar dados pessoais ou bancários e utilizar plataformas de investimento reconhecidas.