

Investir em filmes pode parecer algo exclusivo de grandes estúdios e produtores, mas, na realidade, existem formas acessíveis para que qualquer pessoa participe desse mercado bilionário. Entretanto, esse tipo de investimento, classificado como alternativo, envolve riscos elevados e exige planejamento detalhado.
De acordo com o blog Bora Investir da B3, existem diferentes caminhos para quem deseja investir no setor cinematográfico.
Uma das maneiras listadas é por meio dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), certificados que representam ações de empresas estrangeiras listadas na B3, a Bolsa de Valores brasileira. Dessa forma, é possível investir em grandes estúdios, como Disney (DISB34), Warner Bros (W1BD34) e Sony (SNEC34), sem precisar abrir conta em uma corretora internacional.
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Outra opção é investir diretamente em fundos de investimento voltados à indústria cinematográfica. No Brasil, o Funcine (Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional) é uma alternativa regulada pela Ancine e pela CVM, permitindo que parte do Imposto de Renda seja destinada a projetos audiovisuais. Além do retorno financeiro, o investidor pode ter sua marca vinculada ao produto cultural.
Quais os riscos de investir em filmes?
Embora possa ser uma oportunidade de altos retornos, o mercado cinematográfico é altamente volátil. Segundo especialistas, o principal risco é a incerteza sobre o sucesso de um filme nas bilheterias. Alguns projetos podem ser cancelados antes da finalização ou não agradar ao público, comprometendo o retorno financeiro.
Para tomar uma decisão acertada, o investidor deve comparar os ganhos potenciais com o retorno de investimentos tradicionais e de menor risco, como a taxa Selic.
Para quem deseja unir paixão pelo cinema e oportunidades de investimento, existem opções. No entanto, para compensar o risco de investir em filmes, especialistas recomendam que o retorno esperado seja maior que a Selic.
Colaborou: Renata Duque.
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