Nota de R$ 10 de plástico completa 25 anos veja quanto ela custa hoje
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Em meio às transformações do dinheiro brasileiro ao longo das décadas, uma nota em particular marcou época e, agora, retorna aos holofotes, não pela circulação, mas por seu valor simbólico e de coleção. Trata-se da nota de R$ 10 feita em polímero, lançada no ano 2000, que completa 25 anos em 2025.
Fruto de uma emissão especial do Banco Central para celebrar os 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil, a nota foi a primeira, e até hoje única, cédula brasileira de polímero. Por conta da sua textura diferente e durabilidade maior, ficou popularmente conhecida como “nota de plástico”.
Contudo, a tentativa de modernização acabou sendo pontual. O material, importado da Austrália, apresentava desafios logísticos e altos custos de produção, o que impediu sua adoção definitiva no país.
Apesar da grande tiragem inicial, cerca de 250 milhões de unidades, o tempo e o uso fizeram com que ela se tornasse uma raridade. Hoje, apenas 3,5 milhões dessas notas ainda circulam entre os mais de 627 milhões de cédulas de R$ 10 existentes.
Fim de uma era: retirada progressiva
Conforme o Estadão, desde 2024, o Banco Central tem promovido a retirada gradativa das notas da chamada “primeira família do real”, emitidas entre 1994 e 2010, incluindo a icônica nota de polímero. Apesar disso, elas ainda continuam sendo aceitas normalmente em todo o território nacional.
Esse afastamento dos bolsos e carteiras dos brasileiros gerou um movimento inesperado: a valorização da nota no mercado de colecionadores.
De acordo com o portal Bora Investir, da B3, em sites de venda e leilões on-line, há exemplares da nota de R$ 10 sendo negociadas de R$ 200 a até R$ 1.000, especialmente em bom estado de conservação.