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Caso P. Diddy: confira 14 empresas e marcas que deixaram o império do rapper

Sean Combs está preso desde setembro, e enfrenta mais de 120 processos

Caso P. Diddy: confira 14 empresas e marcas que deixaram o império do rapper
Caso P. Diddy: confira 14 empresas e marcas que deixaram o rapper. Foto: Adobe Stock

O rapper e magnata Sean “Diddy” Combs, conhecido por diversos nomes como Puff Daddy, P. Diddy e Love, enfrenta um momento conturbado com a justiça dos Estados Unidos, tendo sido preso em setembro sob acusações de tráfico sexual, agressão e associação criminosa.

O envolvimento do rapper em escândalos teve início em 2023, quando a cantora Cassie Ventura, sua ex-namorada, o acusou de estupro e violência física.

Desde então, empresas e marcas associadas ao cantor começaram a rever sua parceria com o artista, levando várias companhias a anunciarem oficialmente o rompimento de laços com ele e com suas marcas – impactando diretamente na fortuna e império do rapper.

Confira as principais empresas e organizações que se distanciaram do império de P.Diddy:

  • Capital Preparatory Harlem

A escola, voltada para crianças de 6 a 12 anos, decidiu romper os laços com Combs em 2023, após acusações de agressão sexual de três mulheres diferentes.

  • Howard University

Em junho de 2024, a Universidade Howard decidiu revogar o título honorário que havia concedido a Diddy em 2014.

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A instituição ainda anunciou que abandonaria uma bolsa de estudos que carregava o nome do artista e devolveu uma doação de US$ 1 milhão feita por ele em 2016, citando que as ações de Diddy são incompatíveis com os valores defendidos pela universidade.

  • Revolt TV

Fundada por Diddy em 2013, a Revolt TV foi outro empreendimento afetado. Em novembro de 2023, ele se afastou do cargo de presidente da emissora e, meses depois, vendeu sua participação no canal.

  • Reality “Diddy+7”

A Hulu, plataforma de streaming, cancelou um reality show que estava em desenvolvimento e que traria a vida pessoal e familiar do rapper. O projeto, intitulado “Diddy+7”, foi abandonado após os primeiros relatos de acusações serem divulgados.

  • Peloton

O serviço de fitness Peloton anunciou em maio de 2024 que não usaria mais músicas de Diddy em suas produções e aulas, em resposta ao impacto negativo das denúncias contra ele.

  • America’s Best Contacts & Eyeglasses

A linha de óculos Sean John, de Diddy, também foi retirada das lojas da America’s Best Contacts & Eyeglasses em maio de 2024. A empresa varejista substituiu as peças por outras de valores semelhantes, encerrando assim sua parceria de longa data com o artista.

  • Parcerias da Empower Global

Diddy lançou em julho de 2023 a plataforma Empower Global, voltada para produtos de empreendedores negros.

Porém, após o início das investigações contra o rapper, diversas marcas anunciaram a retirada de seus produtos da plataforma, com algumas publicamente manifestando apoio às vítimas das acusações. Confira a lista de empresas que encerraram a parceria:

  • House of Takura;
  • Nuudii System;
  • No One Clothiers;
  • Tsuri; Fulaba;
  • Rebecca Allen;
  • BabyDonna;
  • Stephen Goudeau.

Além disso, algumas empresas, como Anu’Crown Luxury Brims, representadas por April Shunta e KeKe LaSha, optaram por continuar na plataforma, mas afirmam estar monitorando a situação.

No início do mês, conforme matéria do E-Investidor, foi divulgado que o músico teria de lidar com processos de mais de 120 processos. Os advogados do rapper tentaram recorrer à fiança, porém o seu pedido foi negado.

Atualmente, Diddy aguarda em um centro de detenção em Nova York, o seu julgamento, que está marcado para 5 de maio de 2025.

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Colaborou: Renata Duque.