

Os preços dos remédios podem subir no Brasil. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), composta pelos Ministérios da Saúde, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, anunciou um novo teto para reajuste dos remédios vendidos em farmácias e drogarias, conforme publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira (31).
Com a medida, as empresas detentoras de registro de medicamentos poderão reajustar os preços seguindo os índices estabelecidos pela CMED, desta forma os preços de remédios comercializados em farmácias e drogarias de todo o país.
Confira como o reajuste dos remédios será calculado
O cálculo dos novos valores leva em consideração vários fatores, como a inflação dos últimos 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a produtividade da indústria farmacêutica e custos adicionais como câmbio, tarifa de energia elétrica e concorrência no mercado.
Conforme a Agência Brasil, o aumento pode chegar a 5,06% em alguns casos. Confira os novos percentuais de reajuste:
- Nível 1: 5,06%;
- Nível 2: 3,83%;
- Nível 3: 2,60%.
Vale destacar que apesar da definição de um teto para os aumentos, isso não significa que todos os preços subirão automaticamente. O reajuste é apenas um limite máximo, cabendo às empresas do setor decidir se aplicarão o aumento e em qual percentual, dentro do permitido.
Quais remédios serão afetados pelo aumento?
A lista com os preços máximos que podem ser cobrados por cada remédio ficará disponível no site da Anvisa e é atualizada mensalmente.
Publicidade
Colaborou: Renata Duque.