Conta de luz ficará mais cara em maio? Entenda anúncio da Aneel
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Em tempos de orçamento apertado, é natural que os consumidores procurem formas de reduzir despesas, e o gás de cozinha está entre os itens que mais pesam no bolso do brasileiro. No entanto, é bom estar atento que algumas estratégias para economizar no botijão podem ser perigosas, ineficientes e até ilegais.
Um dos erros mais comuns cometidos por quem tenta reduzir o consumo de gás é substituir o fogão a gás por versões elétricas, como cooktops e fornos elétricos. À primeira vista, a troca pode parecer vantajosa — afinal, o gás vai durar mais tempo.
Porém, o que muitos esquecem é que a conta de luz pode disparar com o aumento do consumo de energia, especialmente em cidades onde é utilizada as bandeiras tarifárias vermelhas ou amarelas, que encarecem o preço do quilowatt-hora.
Além disso, recorrer a alternativas caseiras e perigosas tem se tornado cada vez mais frequente nas redes sociais, onde vídeos “ensinando” a cozinhar com álcool, carvão ou até querosene viralizam entre usuários desavisados.
Essas tentativas não só oferecem riscos gravíssimos de incêndio e explosão, como ainda colocam em perigo a vida dos moradores e podem resultar em grandes prejuízos materiais.
Outro equívoco comum é reduzir drasticamente o tempo de cozimento de alimentos para economizar gás, o que pode comprometer a segurança alimentar. Carnes mal cozidas, por exemplo, podem causar infecções graves.
Em vez de apostar em soluções arriscadas, o ideal é adotar práticas eficientes para estender a vida útil do gás de cozinha. Entre elas estão: manter as bocas do fogão limpas, tampar as panelas durante o cozimento, utilizar panelas de pressão sempre que possível e planejar o preparo das refeições para evitar desperdícios.