Ao montar uma carteira de investimentos, é essencial conhecer todas as opções disponíveis. Entre elas, a renda variável se destaca por oferecer oportunidades que, embora mais arriscadas, podem proporcionar retornos superiores – quando comparados à renda fixa, por exemplo. Mas quem pode investir nesse tipo de ativo?
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De acordo com o Bora Investir, da B3, não há idade mínima para se começar a investir tanto no Tesouro Direto como na bolsa de valores. Desse modo, pode-se começar a investir em renda variável qualquer pessoa, desde que se tenha CPF, o Cadastro de Pessoas Físicas.
Apesar disso, é importante lembrar que esse investimento inclui ativos cujo o retorno não pode ser previsto com precisão, por serem voláteis. Isso significa que seus preços podem flutuar consideravelmente ao longo do tempo, influenciando o desempenho da carteira de investimentos, e as decisões de investimentos serão de responsabilidade do titular da conta, independente de sua idade.
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Entre os investimentos de renda variável estão: ações, fundos imobiliários (FIIs), Brazilian Depositary Receipts (BDRs), Exchange Traded Funds (ETFs), fundos de investimentos, como fundos de ações, internacionais, multimercado, cambiais, ouro ou criptomoedas e outros.
Dentre as vantagens deste ativo estão a possibilidade maior de ganhos. A sua diversificação, a qual permite investir em uma variedade de ativos, desde ações de grandes empresas até fundos imobiliários e derivativos, aumentando a resiliência da carteira.
Além disso, ao investir em ações, você se torna sócio de grandes companhias, participando diretamente de seus lucros.
Mas, afinal, quem deve considerar a renda variável?
Apesar de todos poderem investir em renda variável, este investimento não é para todos. Isso por conta de suas desvantagens, como o seu risco elevado e incerteza de ganhos, devido à volatilidade dos preços e a falta de garantias de retorno.
Entrar no mundo deste investimento requer conhecimento e acompanhamento constante do mercado para tomar decisões informadas. Conforme o blog Genial Investimentos, o primeiro passo para saber se essa modalidade de investimento é para você é entender seu perfil de investidor. Em geral, os perfis são divididos em três categorias:
- Conservador: prefere segurança e previsibilidade, evitando riscos elevados. Normalmente, esse investidor opta por renda fixa;
- Moderado: aceita assumir alguns riscos em troca de potenciais retornos maiores, buscando um equilíbrio entre segurança e crescimento;
- Arrojado: está disposto a correr riscos significativos para maximizar seus ganhos, tolerando a volatilidade e possíveis perdas no curto prazo.
Os investimentos em renda variável são geralmente recomendados para perfis moderados e arrojados. Caso você se encaixa em um desses perfis, está mais preparado para enfrentar as oscilações do mercado financeiro.
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Colaborou: Renata Duque.