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(Estadão Conteúdo) - O economista Carlos Lopes, do Banco BV, avalia que a crise desencadeada pelo coronavírus aumenta a chance do Conselho Monetário Nacional (CMN) repetir a meta estabelecida para 2022, de 3,5%, considerando o alvo central, em 2023. O CMN se reúne nesta quinta-feira (25).
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Segundo Lopes, antes da crise, 2023 era longe o suficiente para essa mudança de meta ser tratada como uma convergência natural, um processo controlado.
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Mas, com a crise, em 2023, a economia ainda deve estar se ajustando ao choque que está vivendo com a pandemia de coronavírus
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"Em uma situação normal, ou antes dessa crise, eu diria que continuariam reduzindo para 2023 para seguir nessa convergência gradual, mas dada essa crise, acho que aumentou a chance de manterem a meta em relação a 2022."
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