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Crise revela necessidade de diversificar risco do portfólio com investimento externo

  • (Estadão Conteúdo) - ma das lições de crises anteriores para o momento atual é diversificação dos riscos da carteira de investimentos. E fundos de pensão brasileiros deveriam apropriar-se desse momento em que a renda fixa no Brasil tem baixo retorno e a Bolsa, alta volatilidade, como uma oportunidade para diversificar os riscos do portfólio, apostando em ativos no exterior. A reflexão está em relatório da Mercer, consultoria especializada em recursos humanos e na gestão e administração de entidades fechadas de previdência.

  • No relatório, os analistas da empresa argumentam que a exposição dos fundos de pensão do Brasil a ativos internacionais é baixíssima. Observando número do ano passado, as entidades ainda concentram a maior parte dos seus ativos em aplicações de renda fixa domésticas, evidenciando um perfil bastante conservador.

  • Segundo os dados no relatório da Mercer, mais de 70% do patrimônio da previdência fechada no Brasil estava alocado em renda fixa, sendo a maior parte em títulos públicos. Pouco menos de 19% está em renda variável. Uma parcela ínfima está em ativos internacionais (menos de 0,5%). "Nos últimos anos, o contexto vinha se mostrando mais desafiador, com juros locais testando níveis inéditos (de baixa) e ativos de risco mostrando forte valorização, até o momento em que nos deparamos com a derrocada dos preços dos ativos provocada pelos impactos das medidas de contenção ao novo coronavírus", escrevem os analistas da Mercer.