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Juros fecham em forte alta, com ajustes de posições por risco fiscal

(Estadão Conteúdo) – A semana terminou com o mercado de juros sob forte estresse, a curva empinando e taxas longas em alta de quase 30 pontos-base no encerramento da sessão regular. A sexta-feira não teve destaques nem na agenda nem no noticiário local que justificassem uma trajetória tão ruim, que já era de alta pela manhã mas piorou à tarde, dada a proximidade do fim de semana, quando os juros longos e intermediários bateram máximas acima de 30 pontos. O cenário externo negativo tampouco ajudou. Na falta de ‘inputs’ para conduzir os negócios, o mercado se voltou aos fundamentos da economia brasileira, principalmente à fragilidade fiscal, para zerar posições vendidas em vários vértices.

A adição de prêmios pelo risco fiscal ampliou a precificação de aumento para a Selic no Copom de outubro para 40%, com a curva embutindo 10, 13 e 24 pontos-base de alta na taxa básica, respectivamente nas reuniões de outubro, dezembro e janeiro. Os números são do estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou com taxa de 2,97%, de 2,823% ontem no ajuste, e o DI para janeiro de 2023 encerrou com taxa de 4,38%, de 4,144%. O DI para janeiro de 2025 terminou a 6,30%, de 6,024%, e o DI para janeiro de 2027 subiu de 7,013% para 7,28%.

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