(Estadão Conteúdo) – O ex-secretário do Tesouro Nacional e futuro economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, afirmou que o Brasil pode continuar registrando déficit primário em 2026, dez anos depois da criação do teto de gastos.
Para que o País volte a ter superávit em 2026, Mansueto disse que é necessário um grande esforço de arrecadação, além da redução das despesas obrigatórias. Segundo o economista, para um superávit primário pequeno, de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) será necessário um ajuste de 0,5 ponto porcentual do PIB por ano, de 2022 a 2026, enquanto a arrecadação tem de crescer 0,4 ponto por ano no mesmo período.
Mansueto disse que espera que não seja necessário aumento de carga tributária, com o esforço de arrecadação sendo obtido via crescimento do PIB e de revisões de benefícios tributários.
Publicidade