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(Estadão Conteúdo) - As regras para compra de ativos no mercado secundário divulgadas nesta terça-feira pelo Banco Central (BC) estão dentro do esperado e garantem o acesso às empresas de pequeno e médio porte, avalia o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves.
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O BC definiu que serão elegíveis para compra ativos com risco de crédito igual ou superior a BB-, depositados em depositária central e não conversíveis em ações. O prazo de investimento é de ao menos 12 meses e será dada preferência a ativos emitidos por Microempresas e Empresas de Pequeno e Médio Porte (MPME).
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"Tudo foi dentro do que se esperava, sem novidades. O ponto, agora, é que o BC passa a dispor de um instrumento que antes não existia: nesse sentido, acredito que fica mais confortável dizer que a Selic está próxima de um limite mínimo e que, daqui para a frente, vai comprar ativos e não cortar juros", afirma Gonçalves.
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No seu cenário base, o economista ainda enxerga pelo menos dois cortes de 0,25 ponto porcentual cada na Selic, em agosto e setembro, mas admite que o programa de compra de ativos pode fazer com que o ciclo se encerre no oitavo mês, com a taxa básica de juros a 2,0% ao ano.
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