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- Às 10h54 do horário de Brasília, os papéis do First Republic Bank (FRC) lideravam as perdas, despencando 66,88%
- O SVB foi a maior quebra de uma instituição financeira norte-americana desde a crise de 2008
As ações de alguns bancos nos Estados Unidos despencam na Bolsa de Nova York nesta segunda-feira (13) refletindo o colapso do Silicon Valley Bank (SVB) – a maior quebra de uma instituição financeira norte-americana desde a crise de 2008. Às 10h54 do horário de Brasília, os papéis do First Republic Bank (FRC) lideravam as perdas, despencando 66,88%, cotado a US$ 27,08, seguidos do PacWest Bancorp (PACW), que contabilizava queda de 43,97%, cotado a US$ 6,92.
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Outras instituições financeiras de maior porte também registravam quedas acentuadas. O Bank of America (BAC) caia 5,81%, cotado a US$ 28,53, enquanto o banco Citi registrava recuo de 4,47%, cotado a US$ 46,19, e o Wells Fargo caia 4,79%, cotado a US$ 39,38.
Os dois bancos que sofreram menos, até o momento, foram o JP Morgan e o Morgan Stanley, caindo 1,07% e 0,79%, cotados a US$ 132,28 e US$ 89,34, respectivamente.
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O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já declarou que irá auxiliar outras instituições durante este período de recuperação, tentando evitar que o movimento de queda se espalhe e contamine o setor bancário. O órgão declarou, porém, que não irá socorrer o SVB.
O impacto do colapso do SVB
O SVB, que tem foco no mercado de tecnologia, informou que teve um prejuízo de aproximadamente US$ 2 bilhões em venda de ativos, de acordo com o Wall Street Journal. O banco negociava com quase metade de todas as startups apoiadas por capital de risco dos EUA e 44% das empresas de tecnologia e saúde sob capital de risco.
O KBW Nasdaq Bank Index registrou a sua maior queda desde o início da pandemia quando as ações do SVB caíram mais de 60% após a divulgação do prejuízo e a tentativa de levantar US$ 2,25 bilhões em capital com a venda de novas ações na quinta-feira.