Os principais índices de Wall Street subiam nesta quinta-feira, com investidores se voltando para os setores de consumo básico e saúde para mitigar os riscos caso a economia entre em recessão.
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Na esteira do maior aumento de juros pelo Federal Reserve em quase três décadas, investidores temem que o crescimento econômico e os lucros corporativos fiquem sob pressão, com a guerra na Ucrânia e problemas na cadeia de suprimentos somando-se aos desafios.
Grandes bancos de Wall Street, incluindo Citigroup e Goldman Sachs, estão vendo uma chance maior de recessão.
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As ações de saúde, consumo básico, imobiliárias e serviços públicos –setores considerados como apostas mais seguras– subiam mais de 1% cada.
O S&P 500 confirmou na semana passada que está num mercado de baixa (“bear market”, em inglês), depois de cair 20% em relação a um pico recorde de fechamento de janeiro. O Nasdaq, com forte peso de papéis de tecnologia, perde mais de 30% em relação a sua máxima de novembro.
“Este é um certo rali de alívio… Há mais espaço para queda e muito mais risco negativo”, disse Greg Swenson, sócio fundador da Brigg Macadam.
Uma pesquisa divulgada mais cedo mostrou que a atividade empresarial dos EUA desacelerou consideravelmente em junho, com a inflação elevada e uma queda na confiança do consumidor diminuindo a demanda. Dados separados mostraram que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego ficou perto de uma máxima em cinco meses.
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Investidores também estão atentos aos comentários do chair do Fed, Jerome Powell, que está depondo ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA.
Às 11:55 (de Brasília), o índice S&P 500 ganhava 0,80%, a 3.790,05 pontos, enquanto o Dow Jones subia 0,55%, a 30.650,47 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançava 1,19%, a 11.184,99 pontos.