As ações da Hapvida a (HAPV3) caíram mais de 11% desde a semana passada – enquanto o Ibovespa cedeu 0,5% – provavelmente refletindo as preocupações renovadas dos investidores sobre um processo prolongado de recuperação de margem, que, combinado com a contínua fraqueza comercial, pode (mais uma vez) gerar outro ciclo de revisões negativas, segundo avaliação do Citi.
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Ainda assim, o banco mantém a recomendação de compra para os papéis da empresa visto que acredita que a maioria das más notícias já está refletida no preço da ação da Hapvida, “como durante o período de estresse anterior”, e portanto avalia que o retorno potencial das ações “parece estar inclinado para cima”.
O Citi tem preço-alvo de R$ 6,00 para a ação da empresa, o que representa um potencial de valorização de 75,4% em relação ao fechamento da última quarta-feira (14).
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“Acreditamos que a expectativa de lucros contínuos provavelmente foi o ‘erro número 1’ na nossa tese de compra de Hapvida desde 2021, mas mesmo quando aplicamos suposições conservadoras, a ação já poderia estar sendo negociada a 11,4 vezes o múltiplo P/E esperado para 2025 em nosso cenário de baixa, ao mesmo tempo em que oferece cerca de 9% de rendimento de fluxo de caixa livre ao acionista (FCFE)”, dizem os analistas Renan Prata e Leandro Bastos.
“Concordamos que a recente fraqueza do mercado também pode ser parcialmente culpada, e alguns investidores podem, compreensivelmente, optar por evitar histórias de reviravoltas complexas e voláteis”, completam.
Os principais riscos para o preço-alvo e recomendação do Citi, segundo a própria casa, são: risco de execução na recuperação da margem; tendências de receita piores do que as esperadas; e mudanças desfavoráveis na regulamentação.
