Entrada de loja da Americanas (AMER3). Crédito: divulgação
O escritório de advocacia Almeida Law informou em texto para investidores na última sexta-feira (13) que pretende mover uma ação coletiva (class action) nos Estados Unidos em defesa dos acionistas lesados pelo derretimento na cotação das ações da Lojas Americanas (AMER3).
O procedimento deve ser movido em conjunto com parceiros norte-americanos e a expectativa é de que a ação tenha uma duração aproximada de 2 a 3 anos, com a possibilidade de um acordo ser firmado com a Americanas antes desse prazo. A medida pode beneficiar todos os investidores detentores de ADRs, ações emitidas em outros países, mas negociadas nas bolsas dos EUA.
O escritório já moveu uma ação desse tipo contra a Petrobras, após os papéis da empresa sofrerem forte desvalorização em decorrência dos fatos revelados pela operação Lava Jato. Em 2018, para encerrar a ação coletiva, a petrolífera aceitou pagar US$ 2,95 bilhões aos investidores que compraram ações da empresa no mercado dos EUA.
No caso da Petrobras, o Almeida Law atuou por intermédio de seu CEO e sócio fundador, André de Almeida, junto ao escritório norte-americano Wolf Popper.
Segundo o escritório, existem algumas vantagens de ingressar em uma ação coletiva: a possibilidade de obter indenização punitiva, agilidade no processo e litigância conjunta – processo que reduz os custos e une os interesses comuns –, além da chance de o investidor ter voz ativa nas negociações de um eventual acordo com a Americanas.
O Almeida Law disponibilizou um formulário para ser preenchido pelos investidores interessados na ação e diz que está à disposição para prestar maiores esclarecimentos.