A Arm, fabricante britânica de chips, a Instacart, empresa de entrega de alimentos, e a Klaviyo, plataforma de automação de marketing, pretendem levantar bilhões de dólares em ofertas iniciais de ações (IPO) em setembro. O movimento representa o despertar de uma calmaria histórica que se abateu sobre o mercado de novas emissões nos últimos 18 meses.
Os riscos são altos: se esses três IPOs forem bem negociadas, premiando as empresas e seus acionistas com ganhos, isso incentivará outras empresas a listar suas ações nos próximos meses, segundo muitos banqueiros, advogados e investidores. Se elas tropeçarem, o marasmo de IPOs poderá continuar.
Para garantir o sucesso, as companhias estão estrategicamente alinhando grandes investidores com antecedência ou vendendo uma porcentagem relativamente pequena da empresa em suas ofertas.
A Instacart reuniu grandes investidores, incluindo o Norges Bank, a Sequoia Capital e a Valiant Capital Management, para comprar até US$ 400 milhões em ações em seu IPO. A PepsiCo concordou separadamente em comprar US$175 milhões em ações preferenciais conversíveis da Instacart em uma colocação privada simultânea à sua IPO, de acordo com o registro regulatório.
A Klaviyo também está em negociações com possíveis investidores de apoio financeiro para sua oferta, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. Tanto a Klaviyo quanto a Instacart estão planejando vender menos de 10% do total de suas ações em circulação em sua oferta.