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Autorregulação do consignado dobra medidas contra irregularidades em 2021

Número de medidas administrativas contra correspondentes por irregularidades foi de 247 em 2020 para 585 no ano passado

Autorregulação do consignado dobra medidas contra irregularidades em 2021
(Crédito: Pixabay)

Em 2021, mais que dobrou o número de medidas administrativas do setor bancário contra correspondentes por irregularidades na oferta de crédito consignado: saíram de 247 em 2020 para 585 no ano passado. Os dados são da autorregulação do consignado, iniciativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

No ano passado, 245 correspondentes foram advertidos pela autorregulação, e 26, proibidos permanentemente de ofertar consignado em nome dos bancos. Em dezembro, foram 27 punições, e uma empresa foi proibida definitivamente. Nos casos de reincidência, as atividades dos agentes foram suspensas por prazos entre cinco e 30 dias.

Desde janeiro de 2020, quando foi estabelecida pelo setor, a autorregulação aplicou 832 sanções, 379 advertências a correspondentes e 179 suspensões temporárias. As suspensões definitivas chegaram a 35 correspondentes no período.

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“O rigor com que o setor vem coibindo as ações fraudulentas e criminosas na oferta e contratação do produto demonstra o alto grau de firmeza e comprometimento dos bancos com a transparência e o respeito aos direitos dos consumidores”, afirma o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

“É fundamental que a estrita observância à autorregulação continue sendo perseguida pelos agentes do mercado, como forma de proteção aos direitos dos consumidores”, diz Sílvia Scorsato, presidente da ABBC. “O consignado é uma opção relevante entre as operações de crédito e qualquer prática irregular a ele relacionada deve ser extirpada.”

A autorregulação considera falta grave qualquer forma de captação ou tratamento inadequado ou ilícito dos dados pessoais dos consumidores sem sua autorização. Os bancos que não encerrarem o relacionamento com os correspondentes suspensos estão sujeitos a multas que variam de R$ 45 mil a R$ 1 milhão, e os valores arrecadados são destinados a projetos de educação financeira.

Telefone

Outra medida do sistema de autorregulação, a plataforma Não me Perturbe, atingiu em 2 de fevereiro deste ano a marca de 2.571.034 solicitações de bloqueio de telefone para o recebimento de ligações sobre ofertas indesejadas de crédito consignado. Destas, 2.008.989 pediam o bloqueio para todas as instituições financeiras presentes na plataforma.

A Região Sudeste respondia por 53,8% dos pedidos, seguida pelo Sul, com 18% do total, e pelo Nordeste, com 14,3%. O Estado de São Paulo tinha a maior quantidade de pedidos de bloqueio, com 759.627, seguido por Minas Gerais, com 293.537, e Rio de Janeiro, com 278.811.

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