Fernando Haddad afirmou na quarta-feira (14) que o governo de Jair Bolsonaro solicitou a exclusão de 2,5 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil, por estarem cadastrados de maneira irregular. O pedido teria sido feito à equipe de transição, mas o futuro Ministro da Fazenda não entrou em detalhes sobre o órgão responsável pela demanda.
O petista deu a declaração em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews. Na ocasião, ele também se mostrou crítico à concessão do crédito consignado do Auxílio Brasil. Em sua visão, o benefício foi usado com caráter eleitoreiro.
“Absurdo é fazer um consignado de Auxílio Brasil e espoliar a população pobre. Se a gente não prorroga o Auxílio Brasil, a Caixa quebra. Olha a desarrumação que fizeram”, disse.
Em nota divulgada na última terça-feira (13), o Ministério da Cidadania respondeu às acusações do GT de Desenvolvimento Social e Combate à Fome do grupo de transição, alegando que “é falsa a acusação de que o Governo Federal incluiu 2,5 milhões de pessoas no Programa Auxílio Brasil pouco antes das eleições, demandando do futuro governo uma revisão dos benefícios e possíveis cancelamentos.”
Na nota de esclarecimento, o Ministério afirmou ainda que todas as irregularidades relativas ao Auxílio Brasil são e sempre foram imediatamente corrigidas pela gestão.