As ações da Azul (AZUL4) fecharam o pregão do dia 14 de fevereiro de 2023 cotadas a R$ 8, o menor valor já registrado pelo papel na bolsa de valores desde a data do IPO, no dia 10 de abril de 2017. As informações são do TradeMap.
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A máxima do ativo aconteceu em 28 de janeiro de 2020, pouco antes do início da pandemia da covid-19, quando atingiu os R$ 62,41. Considerando a data do IPO até a cotação máxima, as ações haviam valorizado 197,2%.
De lá para cá, porém, os papéis inverteram o sinal em reflexo da crise nas aéreas. De janeiro de 2020 até a terça (14) deste ano, a queda é de 87,2%.
O que esperar das aéreas
Apesar da nítida recuperação do mercado, o horizonte de juros, dólar e preços do combustível elevados em 2023 vai continuar pressionando as empresas, que ainda têm pouca margem de manobra em balanço para superar eventuais novos obstáculos.
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Na visão do analista de transportes do Citi, Stephen Trent, apesar da demanda firme, acompanhada de repasse de tarifas, tudo indica que 2023 não vai ser fácil para as companhias brasileiras. “Para aéreas que não geram receita em dólar, o alto preço do combustível é um problema, porque petróleo e derivados são indexados à moeda norte-americana. Isso cria um desafio adicional para as empresas do Brasil”, afirmou ao Broadcast.