

O Goldman Sachs elevou a recomendação para as ações da B3 (B3SA3) de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 12, o que representa um potencial de valorização de 23% sobre o fechamento do papel no pregão de quinta-feira (5).
Em relatório, os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema destacam que embora as ações não tenham um catalisador positivo no curto prazo, em um ambiente de aumento de juros, acreditam que a maioria dos riscos de queda já estão precificados.
“De fato, as ações estão sendo negociadas nas mínimas de quase nove anos e oferecem um rendimento de dividendos de 10,0% com base em nossas previsões. Além disso, achamos que o mix de receitas agora é menos dependente dos volumes de ações, que devem representar menos de 30% das receitas este ano, de mais de 40% em 2021”, ressaltam.
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Para os profissionais, o mix de receitas mais diversificado está levando a um crescimento de receita de um dígito este ano após dois anos sem crescimento, e a empresa tem as melhores margens Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) da categoria, acima de 70%.
O banco calcula que a ação da B3 está sendo negociada com múltiplos perto das mínimas de nove anos a 10 vezes o preço/lucro previsto para 2025, 50% abaixo da sua média de cinco anos e 43% abaixo da média de 15 anos. Além disso, a ação é negociada 54% abaixo das bolsas globais de 21,6 vezes em média.
Considerando a relação EV/Ebitda previsto para 2025, a ação da B3 (B3SA3) está sendo negociada com múltiplo de 6,8 vezes, 44% abaixo de sua média de cinco anos, 39% abaixo de sua média de 15 anos e 52% abaixo de seus pares globais, de 14,1 vezes em média.