A Allos (ALOS3) – grupo resultante da fusão entre Aliansce Sonae e BrMalls – registrou resultados sólidos no seu balanço do terceiro trimestre, conforme esperado, na visão de analistas do Bradesco BBI.
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Os pontos positivos foram os crescimentos dos aluguéis mesmas lojas de 6,9%, e do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 15% na comparação anual.
Além disso, as vendas de ativos atingiram R$ 1,3 bilhão no acumulado do ano, e devem contribuir com o NOI (resultado operacional líquido) e o FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) no curto prazo.]
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Os analistas citaram também que houve ganho de R$ 18 milhões decorrentes da incorporação da BRMalls devido à conclusão da avaliação do valor justo dos ativos intangíveis.
Pelo lado negativo, a ocupação dos shoppings recuou para 95,7% no terceiro trimestre. Um ano antes estava em 97,0%. Segundo a companhia, essa queda reflete o impacto do processo de recuperação de grandes áreas devolvidas por lojistas em dificuldades financeiras.
O Bradesco BBI reiterou a Allos como a ação preferida pelo banco no setor de shoppings, baseado no seu valuation atrativo, boa liquidez das ações, expectativa de melhoras o cenário macro, venda de ativos impulsionando o valor do negócio, além de ganho de sinergias com a fusão na ordem de 10% a 13% do valor de mercado do grupo.
A recomendação do Bradesco BBI para a ação da empresa é “outperform” (perspectiva de desempenho acima da média do mercado) com preço-alvo de R$ 30. Às 11h10, as ações da Allos eram negociadas a R$ 25,37, alta de 2,84%, enquanto o Índice Imobiliário (Imob) subia 3,31%.
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