

O Citi considerou que os resultados da Vibra Energia (VBBR3), referentes ao quarto trimestre de 2024, fracos, mas em linha com o esperado pelo banco. “A empresa perdeu participação de mercado, com queda no volume de vendas, sem aumentar seus retornos ao longo do ano”, explica o Citi em relatório.
A margem de R$ 126 por metro cúbico veio ligeiramente abaixo do que o banco esperava. Os volumes caíram na comparação ano a ano, conforme o previsto, muito puxado pela redução nas vendas de óleo combustível, por outro lado, as vendas de combustível de aviação subiu 7% no período.
“A tendência de queda no Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização], os R$ 705 milhões em prejuízos por desvalorização de investimentos e a não contabilização de créditos tributários no período explicam a maioria da queda nos números tanto trimestrais quanto anuais”, explicam os analistas Gabriel Barra e Pedro Gama.
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Por outro lado, o Citi espera que a empresa encontre um cenário melhor no primeiro trimestre de 2025. Principalmente por uma luta mais agressiva contra ilegalidades na indústria em geral, enquanto se espera que a Petrobras mantenha os preços dos combustíveis abaixo do nível do IPP, permitindo que a Vibra aumente sua participação de mercado no período.
Os R$ 350 milhões em juros sobre o capital próprio anunciados pela companhia foram considerados positivos. “Se a Vibra mantiver esse ritmo de dividendos/juros sobre o capital próprio, estimamos que a empresa poderá anunciar R$ 1,5 bilhão em pagamentos totais durante o ano”, diz a dupla.
O Citi tem classificação de compra para os papéis da Vibra. O preço-alvo é de R$ 25, o que representa um potencial de valorização de 45,18% em relação ao fechamento do papel na última segunda-feira (24).