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Bancos reclamam de regras propostas para atuação com criptomoedas

Comitê que reúne reguladores de centros financeiros de todo o mundo, propôs em junho uma abordagem gradual

Bancos reclamam de regras propostas para atuação com criptomoedas
Pessoas conversam em frente a um quadro com símbolos de algumas das principais criptomoedas. Foto: REUTERS/Ann Wang

Um conjunto de regras de capital propostas para bancos que detêm criptomoedas pode impedir instituições financeiras de competirem no setor, afirmou um grupo da indústria bancária, que defendeu rapidez na finalização do regulamento.

O Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, que reúne reguladores dos principais centros financeiros do mundo, propôs em junho uma abordagem gradual sobre os requerimentos de capital para criptomoedas detidas por bancos.

Para os ativos mais arriscados como bitcoin, os bancos deveriam ter capital suficiente para pelo menos igualar suas exposições de modo a serem capazes de absorver um impacto completo de uma baixa contábil.

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O grupo da indústria bancária afirmou em carta ao Comitê que há certamente necessidade de regulação “no curto a médio prazos” dado o ritmo da evolução e demanda de clientes por criptomoedas.

O público e reguladores vão se beneficiar do envolvimento dos bancos em criptomoedas porque eles têm longa experiência em identificar, monitorar e gerenciar riscos, argumentou o grupo, alegando que as propostas do comitê tornam o envolvimento dos bancos no mercado de criptomoedas proibitivamente custoso.

“Em contraste a estes benefícios, o aparato prudencial vislumbrado vai criar impedimentos materiais para a participação dos bancos nos mercados de criptomoedas”, afirma o documento.

O envolvimento maior dos bancos ajudaria a tornar a tecnologia blockchain, fundamental para o funcionamento das criptomoedas, mais amplamente disponível além de trazer “benefícios tangíveis para a economia real”, afirma a entidade.

O grupo é formado por 9 entidades que incluem as associações de derivativos ISDA e FIA, além do Instituto Internacional de Finanças, da europeia AFME e da Câmara de Comércio Digital.

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