BB Asset lança ETF que replica IDiversa, índice da B3 com empresas que atuam pela diversidade

Gestora do conglomerado Banco do Brasil, a BB Asset lançou um ETF que replica o índice de diversidade da B3, o IDiversa.
A ação do BB (BBAS3) é a de maior peso no índice, que compila 79 ativos de 75 empresas listadas na Bolsa, de dez setores econômicos.

A BB Asset, maior gestora de recursos do País e parte do conglomerado do Banco do Brasil, lançou nesta terça-feira (17) o fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) IDiversa B3 IS. Identificado pelo ticker DVER11, o ETF replica a carteira do IDiversa, índice da B3 que reúne empresas comprometidas com a causa da diversidade.

O índice compila 79 ativos de 75 empresas listadas na Bolsa, de dez setores econômicos, e é o primeiro na América Latina a ter a diversidade como principal parâmetro. A ação do Banco do Brasil (BBAS3) é a de maior peso no índice.

A BB Asset lançou em setembro um fundo que também tem o índice como base, e que tem aplicação inicial a partir de R$ 0,01.

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirma que o lançamento do ETF mostra o protagonismo do banco na promoção da diversidade, tema que é parte da estratégia da instituição. “Nossa atuação vai além da legislação e estamos na vanguarda do tratamento dado a promoção da diversidade. Temos atuado com ações concretas em prol da inclusão social e contar com diversos atores sociais nessa pauta é extremamente necessário, já que a desigualdade social é um assunto que deve ser foco constante de toda a sociedade”, afirma.

O CEO da BB Asset, Denísio Liberato, afirma que o produto é inédito. “O DVER 11 representa mais uma solução de investimento do portfólio de produtos ASG sigla para boas práticas ambientais, sociais e de governança da BB Asset, atrelado ao primeiro índice latino-americado que combina critérios de gênero e raça para a seleção das empresas que comporão a carteira”, diz ele.

A diretora do BNDES, Natália Dias, diz que o banco de fomento analisa uma aplicação de cerca de R$ 100 milhões no ETF através de seu braço de participações, a BNDESPar. “Esse é um passo inicial, mas na direção correta da retomada dos investimentos da BNDESPAR com um viés ASG”, afirma.