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- A autoridade monetária também pediu projeções para a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) da China, EUA e Área do Euro no fim deste e do próximo ano
Sem muitas novidades em relação aos documentos anteriores, o Banco Central (BC) publicou há pouco o Questionário Pré-Copom enviado a analistas de mercado antes da a reunião do Comitê de Política Monetária dos dias 3 e 4 de maio.
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Apesar do rumo da política monetária continuar condicionado aos desdobramentos da guerra na Ucrânia, mais uma vez o documento ignora o conflito e não traz nenhuma pergunta nova ou direcionada sobre a situação no Leste Europeu. Em relação ao cenário externo, o BC repete os pedidos feitos antes das duas últimas reuniões – em fevereiro e março – de citar os três principais riscos externos para o Brasil em 2022 e avaliar se o ambiente externo para emergentes ficou menos favorável, mais favorável ou não teve mudanças relevantes frente ao encontro anterior.
A autoridade monetária também pediu projeções para a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) da China, EUA e Área do Euro no fim deste e do próximo ano, assim como os riscos (de alta, baixa ou equilibrados) em relação a ela. O BC ainda voltou a estimativas para a taxa de juros americana no fim de 2022 e 2023.
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Além das usuais perguntas sobre inflação, juros, PIB, câmbio e preço do barril de petróleo neste e no próximo ano, o questionário traz campos a serem preenchidos com projeções para o mercado de trabalho e para os resultados fiscais em 2022 e 2023.
Como mostrou o Broadcast ontem, em conversas com investidores nos Estados Unidos, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçou que o Copom deverá promover um aumento de um ponto porcentual da Selic em maio, a mesma magnitude escolhida pelo colegiado para a reunião passada. Atualmente, a taxa básica de juros está em 11,75% ao ano.