Bitcoin sobe 11% na semana e se aproxima de recorde histórico, impulsionado por expectativa de cortes de juros do Fed e paralisação do governo nos EUA. (Imagem: Adobe Stock)
O bitcoinse aproximava de sua máxima histórica e avançou pelo terceiro dia consecutivo, nesta sexta-feira (3), em meio a perspectivas de que o Federal Reserve (Fed) continue seu ciclo de afrouxamento monetário após dados fracos de emprego no setor privado serem publicados na semana. Com a paralisação do governo americano, o payroll, principal indicador do mercado de trabalho dos Estados Unidos, não foi divulgado hoje.
Por volta das 16h (em Brasília), o bitcoin avançava 1,63%, a US$ 122.482,90, enquanto o ethereum subia 0,30%, a US$ 4.508,31, segundo informações da plataforma Binance. Na semana, o bitcoin e o ethereum tiveram ganhos de 11,35% e 11,40%, respectivamente.
O bitcoin pode atingir um novo recorde histórico na próxima semana se a paralisação do governo norte-americano persistir, diz Geoff Kendrick, do Standard Chartered. Em 2025, a criptomoeda tem sido negociada em conjunto com os riscos do governo dos EUA, com uma correlação positiva com o prêmio de prazo do Tesouro de 10 anos, afirma Kendrick. O banco britânico espera que o bitcoin suba para US$ 135 mil no curto prazo e US$ 200 mil até o final do ano.
Além disso, as expectativas de novos cortes nas taxas de juros pelo Fed em outubro e dezembro — após os fracos dados de folhas de pagamento privadas da ADP divulgados na quarta-feira — aumentaram o apetite por risco na semana.