O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado (Foto: Adobe Stock)
O bitcoin (BTC) opera em alta neste domingo (18) e se aproxima da sua máxima histórica, de US$ 109.114.88, alcançada no começo de 2025. A criptomoeda sobe 0,57% nas últimas 24 horas cotada a US$ 103.721.63, segundo dados da plataforma CoinMarketCap. Nesse intervalo, chegou a atingir o patamar de US$ 105.945.47, nível não observado desde janeiro deste ano.
Em dia de agenda esvaziada, outros criptoativos também avançam. O XRP (XRP) tem ganho de 1,55%, chegando a US$ 2,37, enquanto a Solana (SOL) sobe 1,12%, sendo negociada por cerca de US$ 167,08. O Ethereum (ETH), por outro lado, recua 2,37% nas últimas 24 horas, a US$ 2.411.
O bitcoin avançou ao longo da última semana, enquanto investidores de criptomoedas monitoraram os desdobramentos da disputa tarifária entre Estados Unidos e China, assim como novos dados americanos. Os países anunciaram que chegaram a um acordo para suspender a maior parte das tarifas sobre produtos um do outro por um período de 90 dias, enquanto outras negociações comerciais continuam. Os EUA disseram que reduzirão as chamadas tarifas “recíprocas” sobre produtos chineses de 125% para 10%. A China, por sua vez, informou que diminuirá suas tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%.
No radar macroeconômico, o índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA caiu 0,5% em abril ante março. Analistas consultados pela FactSet projetavam alta mensal 0,2%. Já o núcleo do indicador, que exclui itens voláteis, caiu 0,4% em abril ante março, enquanto a expectativa era por alta mensal de 0,3%.
As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,1% em abril ante março, para US$ 724,1 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados pelo Departamento do Comércio do país na última semana. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,2% das vendas no período.
Os últimos dados sugerem uma economia em desaceleração, cenário que afasta pressões inflacionárias mais fortes e reforça apostas em um possível corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda neste ano, o que beneficia ativos de maior risco e retorno, como o Bitcoin.