BofA eleva preço-alvo da JBS (JBSS3) e destaca retorno atrativo aos acionistas; confira

Segundo o relatório, a queda das ações da JBS na última quarta-feira (26), após a divulgação dos resultados do quarto trimestre, foi motivada por uma realização de lucros, já que o papel acumulava alta de aproximadamente 20% desde 17 de março, impulsionado pelo aumento da expectativa de listagem da companhia nos Estados Unidos ainda este ano. A empresa aguarda aprovação da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários do país, e a administração se mantém otimista, com apenas algumas pendências regulatórias em aberto.

Mesmo após a recente valorização, a JBS ainda negocia a múltiplos atrativos, sendo cotada a 4,8 vezes o valor da empresa (EV)/Ebitda para 2025, com um desconto de 23% em relação à Pilgrim’s Pride e 43% frente à Tyson Foods. O BofA considera que essa diferença é injustificada, já que a JBS apresenta crescimento superior e uma estrutura de negócios mais diversificada, reduzindo a volatilidade dos lucros e os riscos sanitários e comerciais.

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O banco elevou sua projeção para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da JBS em 2025 em 8%, para R$ 38,5 bilhões, acima do consenso de mercado, que está em R$ 36,4 bilhões. O ajuste reflete um aumento na receita, impulsionado pela expansão global da companhia, além de uma margem consolidada levemente maior, favorecida pelo segmento de carne suína nos Estados Unidos.

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