

O Bank of America (BofA) reiterou a recomendação de compra para os papéis da Equatorial (EQTL3), após a companhia ter anunciado a venda de seu braço de transmissão por R$ 9,4 bilhões para o fundo canadense CDPQ. O banco mantém o preço-alvo de R$ 41 por ação, ante R$ 33,33 no fechamento do pregão da última sexta-feira (4).
“Vemos a Equatorial como um dos nomes mais bem posicionados para exposição à recuperação dos mercados brasileiros em 2025”, escreveu o analista Gustavo Faria.
Ele comentou que o segmento de distribuição de energia tem maior correlação com as taxas de juros brasileiras de longo prazo. Por isso, com o aumento das taxas de longo prazo a partir do ano passado, os retornos regulatórios para as distribuidoras devem aumentar. “Olhando para o futuro, um declínio nas taxas de longo prazo pode criar um cenário favorável de menor custo de capital, mantendo retornos regulatórios elevados”, acrescentou.
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Sobre a venda dos ativos, o analista calculou um ganho de R$ 1 bilhão em Valor Presente Líquido (VPL) com a operação, frente o cenário base utilizado pelo BofA, e destacou que o negócio levará a uma redução da ordem de 0,4 vez na alavancagem da companhia.
“Além disso, a Equatorial poderia alocar os recursos em oportunidades com retornos mais atrativos, como: capex em distribuição de energia com boa remuneração regulatória e novos leilões de saneamento”, disse.